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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pedido Impeachment de Amazonino


O vereador Joaquim Lucena (PSB) protocolou, na manhã desta sexta-feira (25), um pedido de Impeachment contra o prefeito de Manaus Amazonino Mendes. Petição alega que o chefe do Executivo Municipal desrespeitou uma moradora de área de risco na última segunda-feira (21), quando disse “então morra, morra” a ela, após discussão.
O pedido foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Isaac Tayah (PTB), juntamente com os procuradores da Casa. Segundo Tayah, o documento será analisado. “Estamos fazendo o papel correto, que é o de receber a denúncia seja de quem for o cidadão. O nosso papel é de fiscalizador”, comentou.


Na próxima terça-feira (1º), o documento será lido no plenário da Câmara. Para que processo seja aberto são necessárias 26 assinaturas. Mediante a aprovação do Impeachment, haverá a abertura das investigações, apresentação de provas que fundamentem a descrição do documento e a defesa do prefeito.


Justificativa


O vereador Joaquim Lucena (PSB) explicou que entrou com a ação porque o prefeito infringiu o artigo 81 da Lei Orgânica do Município. Norma estipula cassação no caso de decoro de cargo, o que segundo Lucena, aconteceu no episódio do último dia 21 de fevereiro. “Não há como esse pedido ser negado. O prefeito teve uma atitude indigna. Essa história repercutiu nacionalmente levando o nome da cidade de maneira desonrosa” alegou.


A história


No último dia 21 de fevereiro o Prefeito Amazonino Mendes visitou a Comunidade Santa Marta , bairro Novo Israel ,zona Norte. No dia anterior, um deslizamento de terra matou duas crianças e uma mulher no local.


Um grupo de moradores recebeu o prefeito com reclamações, entre eles a dona de casa Laudenice Paiva, de 37 anos. Ela disse que não se mudaria por falta de condições financeiras. 'Minha filha, então morra, morra, morra!’’, respondeu o prefeito. Em seguida, ele questionou de onde a moradora havia vindo. Ela disse que era paraense, ao que Amazonino afirmou: “Então ‘tá’ explicado".


Portal Amazônia

Promotor afirma Omissão do Estado sobre a questão da Lixeira.




O promotor André Seffair ratificou o que o prefeito Bi Garcia teria falado no domingo, quando disse que o ex-governador Eduardo Braga não se interessou em ajudar a resolver o problema da lixeira em Parintins. O promotor disse no mês de abril de 2004 ele a promotora Leda Mara testemunharam a negativa do governo do Estado em ajudar a resolver o problema da lixeira do nosso município. Isso aconteceu na administração Enéas Gonçalves. Ao que tudo indica a mesma negativa deva ter sido dada ao prefeito Bi Garcia

Governo promete 15 milhôes para aterro sanitário.


Os recursos financeiros, de acordo com o prefeito, serão destinados também para uma campanha de educação ambiental.
Até o final do mês de abril, a Prefeitura de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus) espera conseguir na Justiça Federal a liberação total do aeroporto Júlio Belém. As restrições ao aeródromo representam grave ameaça ao Festival Folclórico, que será realizado nos dias 24, 25 e 26 de junho. Na audiência pública, realizada na sexta (25) na Câmara Municipal, o prefeito Bi Garcia (PSDB) informou que o Governo do Estado irá alocar recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, para melhorias no acondicionamento dos resíduos sólidos da lixeira, como ação imediata as recomendações dos órgãos ambientais e da Agência Nacional de Aviação Civil ( Anac).

Então que morra!

Por Marcelo Ramos

A indignação das pessoas tem minimizado o conteúdo da declaração do prefeito de Manaus transformando-a meramente em um ato de preconceito contra os paraenses.
Não! A declaração do prefeito não ofende apenas a comunidade paraense, ofende a todos que moram em Manaus, especialmente, os mais pobres que vivem em situação de risco, não por opção, já que custo a crer que alguém deseje morar sob risco iminente, mas pela alarmante desigualdade social e econômica que atinge o nosso país e pela falta de uma política habitacional por parte do Poder Público.

Ademais, a declaração foi a demonstração verbal da forma autoritária, ineficiente, improba e antidemocrática com o que o prefeito Amazonino vem governando Manaus.

A explicação do prefeito apenas confirma o desrespeito com o povo e a arrogância na conduta que marca a sua vida pública. Podendo reconhecer o erro e pedir desculpas, preferiu justificar, como se justificável fosse, numa cena patética de tergiversação e cinismo.

Amazonino, por seus atos, vai demonstrando absoluta incapacidade administrativa, política, ética e, agora, emocional de enfrentar os graves problemas que afligem nossa cidade e atormentam o nosso povo.





Pior do que tá, fica!

Por Marcelo Serafim
Nas ultimas eleições o povo de São Paulo protagonizou um fenômeno raro e através do voto de protesto elegeu o palhaço Tiririca para lhe representar. Isso acontece quando a sociedade se cansa dos políticos convencionais, que ela própria elege, e resolve protestar. Votou em um personagem que declarava textualmente não saber o que fazia um deputado federal e pedia o voto dizendo: " Vote no Tiririca porque pior do que está não fica". Venceu e com sua vitória perdeu o Brasil.

Ontem, o seu partido concluiu as indicações dos parlamentares que irão compor as comissões permanentes da Câmara dos Deputados por onde passam e são examinados os principais projetos da Casa. Tiririca estará a partir da próxima semana nos representando na Comissão de Educação e Cultura. Questionado pela imprensa sobre essa indicacao, o líder do seu partido afirmou: "Ele é um palhaço de grande experiência, e com certeza vai contribuir com projetos e com suas propostas na área cultural".

Pobre Brasil, pobre Congresso, pobre Povo Brasileiro!

Até Amanhã!

O BERLUSCONI DA FLORESTA: “ESSA COISA”

Por José Ribamar Bessa Freire - Diário do Amazonas

Eles são dois irmãos siameses, embora nascidos com três anos de diferença a quase dez mil quilômetros de distância. Olhando os dois, de perto, um ao lado do outro, podemos afirmar o que disse dona Rhea Silvia vendo seus dois filhos gêmeos Rômulo e Remo mamando na loba, antes da fundação de Roma: Facies Uni, Culus Alteri. O que significa, em bom português, na tradução simultânea feita pelo professor Agenorum: a cara de um é o fiofó do outro.

Um dos siameses nasceu às margens do rio Pó, em Milão (Itália), em 29 de setembro de 1936, é libriano. O outro, do signo de Escorpião, nasceu à beira do Juruá, em Eirunepé (AM), em 16 de novembro de 1939. Um, cujo hobby é o xadrez, não perde jogo do Milan, no Estádio San Siro. O outro, viciado em dominó, quando pode assiste as peladas do seu time – Tufão do Juruá – no Estádio Municipal João Conrado, conhecido como Dissicão. Um adora panetone. O outro não dispensa um xis-caboquinho, com pão francês, queixo coalho e tucumã descascado pelo Cabo Pereira.

Irmãos siameses

As diferenças, no entanto, param por aqui. Se um se olhar no espelho, vê a imagem do outro. Os dois se formaram em direito, são advogados, mas jamais exerceram a profissão. O negócio de cada um deles começou com a construção civil. Ambos mamaram na loba, enriquecendo como empreiteiros. Silvio Berlusconi, aos 23 anos, fundou sua construtora, a Cantieri Riuniti Milanese, edificou dois grandes conjuntos residenciais na zona leste de Milão, passou a perna no seu sócio e embolsou o lucro.

Amazonino Mendes criou a construtora Arca e, aos 33 anos, quando seu empregado analfabeto, o pedreiro Antonio Alves do Carmo, tirou a sorte grande na Loteria Esportiva, convenceu-o a se tornar seu sócio, construindo o conjunto Ayapuá, na zona oeste de Manaus. Uma mudança contratual deixou o pedreiro na pindaíba, sem dinheiro sequer para comprar um caixão de terceira classe, adquirido numa “vaquinha” feita pelos amigos, quando morreu de câncer em 25 de março de 2009.

O italiano foi identificado pela revista Forbes como o homem mais rico da Itália, uma fortuna calculada em 9,4 bilhões de euros. Construiu para si, na Costa Esmeralda, Sardenha, uma mansão suntuosa denominada Villa Certosa, onde promove “festas dignas das Mil e Uma Noites”, nas quais as meninas convidadas recebem tratamento de “princesa”, segundo a revista L’Espresso. O palacete tem jardim botânico, lagos cheios de tartarugas, uma gruta natural em forma de baleia e um vulcão artificial que entra em erupção derramando cascatas de luz sobre uma lagoa.

O amazonense foi identificado pela revista Veja, em 1997, como um homem podre de rico, com uma fortuna estimada na época em 200 milhões de reais, quantia superior às riquezas somadas de todos os cabocos de Eirunepé. Dono de um jatinho learjet e de dois iates, ele construiu para si, às margens do igarapé Tarumã, mansão espetacular de quatro andares, torre com elevador panorâmico, salões de jogos e de festas, heliporto, quatro piscinas climatizadas, dois lagos artificiais, cascatas, jardins, quadra de esporte e pista de Cooper.

O gêmeo de Milão é filho político de Betino Craxi, o premiê italiano processado por corrupção na ‘Operação Mãos Limpas’. Depois de ter sido derrotado duas vezes, uma nas eleições regionais em 2005 e outra nas eleições gerais de 2006 por Romano Prodi, Berlusconi foi eleito, em 2008, pela terceira vez, primeiro ministro da Itália, aos 71 anos de idade, pelo PDL (sporco, sporco!).

Seu irmão gêmeo de Eirunepé foi afilhado político do governador Gilberto Mestrinho, cassado em 1964, acusado de corrupção. Depois de ser derrotado duas vezes, uma por Serafim Correa nas eleições para prefeito de Manaus, em 2004, e outra para governador, em 2006, Amazonino assumiu, pela terceira vez, o cargo de prefeito de Manaus, em 2009, aos 70 anos de idade, eleito pelo PTB (vixe, vixe!).

Os dois conseguiram se reeleger prometendo aos eleitores mundos e fundos. Berlusconi acenou com “um milhão de liras ao mês para todos”, enganando os aposentados, que acreditaram nele, além de um milhão de empregos para os italianos sem trabalho.

Amazonino jurou que criaria mil creches, instalaria carretas para distribuição de internet gratuita à população carente da Zona Leste e governaria dentro de um ônibus que ficaria zanzando na periferia de Manaus. Os eleitores “babacones” caíram no conto eleitoral dos dois. É muita coincidência.

La facha brutta

Mas você está equivocado se pensa que as semelhanças entre os irmãos siameses terminam aqui. Berlusconi foi processado por associação mafiosa, lavagem de dinheiro, evasão fiscal, participação em homicídio, corrupção, abuso de poder e incitação à prostituição de menores. Foi condenado duas vezes: a primeira por financiamento ilegal de partidos e a segunda por suborno de inspetores fiscais. Nos dois casos, recorreu e conseguiu ser absolvido. Em quatro casos, os crimes prescreveram.

Seu irmão gêmeo da floresta foi acusado de ser o principal articulador da compra de votos para a emenda da reeleição de FHC, com pagamento de 200 mil reais em troca do voto de cada deputado federal. Sua candidatura à prefeitura foi criticada pela OAB e pelo Ministério Público, já que ele respondia a processos de crimes da lei de licitações, crimes contra o sistema financeiro e contra a ordem tributária. Foi cassado pela juíza Maria Eunice Nascimento e recorreu ao TRE que concedeu uma liminar para sua posse.

Os dois se declaram injustiçados e caluniados por adversários invejosos. Berlusconi usa sua verborreia contra as instituições do Estado, desrespeitando a magistratura. Amazonino, em campanha eleitoral, afirmou em entrevista à Rádio Nova Olinda: “Compra-se a consciência de políticos, compra-se juiz, desembargador, compra-se tribunais de um modo geral: tribunal de contas, ministério público”. Esse é o respeito que ele tem pelo Judiciário.

Berlusconi, que tem feito declarações contra os imigrantes da Tunísia, da Argélia e dos países árabes, deve comparecer a julgamento por fraude fiscal, nessa segunda-feira, 28 de fevereiro, num processo que estava paralisado. Já o início do julgamento por prostituição de menores e extorsão está previsto para 8 de abril.

Quanto a Amazonino Mendes, o vereador Joaquim Lucena (PSB) protocolou nesta sexta-feira um pedido de impeachment, porque o prefeito de Manaus agrediu uma moradora de área de risco onde morreram uma mulher e duas crianças soterradas por um barranco. Em conversa com o prefeito, ela argumentou não ser uma escolha sua residir ali. “Minha filha, então morra, morra, morra” – disse-lhe Amazonino, com raiva, matando-a três vezes seguidas. Aí, informado de que a moradora era paraense, afirmou: “Então está explicado”. Essa deixou o próprio Berlusconi no chinelo.

Segundo Lucena, o prefeito de Manaus ofendeu não apenas os paraenses – os árabes do Berlusconi da floresta, mas toda a população, agindo de forma incompatível com a dignidade e o decoro do cargo, conforme fica evidenciado em vídeo divulgado no You tube (http://www.youtube.com/watch?v=z3oTFiic5VU).

Silvio Berlusconi e Amazonino Mendes: o mesmo combate. Na Itália, as mulheres saem às ruas para protestar. E em Manaus? O escritor Saramago chamava Berlusconi de “Essa Coisa”. Já que Amazonino compartilha com Berlusconi a elegância, a fineza no trato, a sensibilidade e a mesma “facha brutta”, podemos emprestar a imagem de Saramago e dizer que Amazonino é “Essa Coisa” da floresta?

Kassab consulta advogados e já repensa fusão de partidos

Assediado por PMDB e PSB, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), está desistindo da ideia de criar um novo partido apenas para fundi-lo com outra legenda no futuro. O prefeito, que contratou dois escritórios de advocacia especializados em legislação eleitoral, vem sendo convencido por seus advogados de que é mais vantajoso politicamente ter um partido sob seu controle do que incorporar seu grupo a um partido já existente.
Prefeito contratou advogados para avaliar melhor alternativa para seu futuro político.De olho na disputa ao Palácio dos Bandeirantes em 2014, Kassab busca espaço e liberdade de atuação. Em conversa ontem com o advogado Alberto Rollo, o prefeito avaliou as vantagens e as desvantagens da criação de uma nova legenda. Informado por Rollo que o Partido da Democracia Brasileira (PDB) - nome cogitado para a nova sigla - ficará sem tempo de televisão até eleger seus primeiros deputados federais e sem recursos do fundo partidário, o prefeito foi aconselhado a equacionar o problema através de coligações nas próximas eleições.
Na prática, Kassab usaria o tempo e os recursos da coligação e ainda ganharia liberdade de negociar com quem quiser, sem precisar se filiar a outra legenda. "Mostrei a ele os aspectos políticos e as vantagens da coligação. Sem fusão, ele terá as vantagens sem ter as desvantagens", explicou o advogado.
Kassab vem negociando sua mudança de partido desde o ano passado. O primeiro a abrir as portas foi o PMDB, até então sob a liderança regional do ex-governador Orestes Quércia. Com a morte de Quércia e o aviso dos peemedebistas paulistas de que o prefeito não seria recebido como "cacique", Kassab se aproximou do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Como o prefeito pretende levar seus aliados consigo e teme que o DEM reivindique os mandatos alegando infidelidade partidária, a ideia de lançar uma nova sigla se mostrou a alternativa jurídica mais segura. Assim, Kassab poderia criar um "partido de passagem" e em seguida incorporá-lo a outra legenda.
Insatisfeito com os rumos do DEM e preocupado em viabilizar sua candidatura ao governo de São Paulo, o prefeito deve se desfiliar após 15 de março, data da convenção do partido. Os advogados têm até essa data para preparar toda a documentação exigida para legalizar a legenda junto à Justiça Eleitoral. "Ele não quer atrapalhar a convenção do DEM", disse Rollo. Ainda nesta semana, um grupo de assessores se reunirá para concluir o estatuto do novo partido.
Dilma, a ausente

O governo Dilma vem se revelando inoperante e ausente em questões importantes para a região, especialmente a saúde pública. Enquanto o ministro Antônio Padilha dá informações equivocadas sobre o auxílio financeiro para o Amazonas debelar a epidemia de dengue, a presidente mantém-se distante de um tema que interessa ao País. O Rio de Janeiro, por exemplo, começa a registrar casos alarmantes da doença, portanto não se trata mais de um problema restrito a um estado amazônico. Fosse o Lula já teria declarado uma guerra pessoal a dengue. Dilma é o oposto do ex- presidente. Parece viver em uma redoma. Pode terminar como a primeira mulher presidente mais impopular do país. E não haverá outra. É esperar para ver.

Paraenses unidos...

Ainda não sentou a poeira da infeliz declaração do prefeito Amazonino Mendes sobre os paraenses que vivem em Manaus. Neste sábado, às 9h, a comunidade paraense vai fazer uma manifestação contra a xenofobia na Praça do Congresso. Parece que nem as desculpas que Amazonino Mendes pediu, nesta sexta-feira, quando deu entrevista a um jornal de Belém, aplacaram os ânimos dos paraenses.

Birra da oposição

Na Câmara de Vereadores de Manaus há um pedido de impeachment de Amazonino já protocolado pelo PSB. A oposição, que é uma estranha mistura de PT, PTB, PP e PMDB, quer engolir o fígado do prefeito. Por birra e por interesses nada republicanos...

Prá que serve mesmo a Semcom ?

A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) contratou a empresa José Édson Alencar Arruda Júnior para prestar serviços de documentação em vídeo e distribuição de releases eletrônicos relativos às ações da prefeitura de Manaus para emissoras de TV. Com prazo de um ano, a fatura é de R$ 1,192 milhão, ou cerca de R$ 100 mil por mês. Pra que serve a estrutura da Semcom mesmo?

Simples complicado

Pessoas jurídicas que não cumpriram as normas cadastrais para fazer opção para o Simples Nacional neste exercício tiveram seus pedidos indeferidos pela Secretaria Municipal de Finanças (Semef), que publicou na edição do Diário Oficial do Município (DOM), desta sexta-feira, relação com mais de 300 empresas que estão impedidas, em 2011, de optarem pelo Simples. Essas organizações têm 30 dias para fazer impugnação junto ao fisco municipal. É a prefeitura dando um choque de ordem nas empresas

De olho na Eletrobrás

A dupla de deputados Pauderney Avelino, federal, e Sidney Leite, estadual, ambos do DEM, está de olho no desempenho falho da Eletrobrás Amazonas Energia. Os dois visitaram a sede da companhia nesta sexta em busca de soluções para melhorar o serviço no Estado. Diz Avelino que está acompanhando de perto. Não basta "acompanhar¨. É preciso cobrar com firmeza o cumprimento das obrigações da concessionária com os consumidores.

Vereador João Pedro

Ao mesmo tempo em que se preocupa com o andamento a passo de tartaruga das obras destinadas a abrigar os jogos da Copa de 2014 em Manaus, pois convidou o ministro dos Esportes, Orlando Silva, para vir a cidade visitar as ditas, o senador petista João Pedro participa, em Parintins, de audiência pública na Câmara Municipal, para resolver o problema do lixo naquela cidade. É muita disposição do senador que também incorpora seu lado vereador.

Roraima na frente

O senador Romero Jucá (PMDB/RR) está correndo atrás de recursos para construir um terminal de cargas e instalações alfandegárias para atender a Área de Livre Comércio de Boa Vista. Ele planeja consolidar Roraima como rota alternativa para distribuição de cargas no país. Enquanto os roraimenses se viram como podem para obter infraestrutura do governo Dilma, nada se vê nesse sentido dos parlamentares amazonenses, a não ser apoiar incondicionalmente a presidente, enquanto instalações aeroportuárias, portuárias e serviços administrativos vão de mal a pior por aqui.

Adote um museu

O anúncio de que o Museu de Ciências Naturais do Amazonas vai fechar a partir do dia 4 de abril foi a senha para o disparo da indignação do deputado Tony Medeiros (PSL), na Assembleia Legislativa do Estado, que alega os bons serviços prestados pela entidade como fator para preservá-lo. Diz Medeiros que o custo mensal de manutenção do Museu é cerca de R$ 20 mil e já escalou a Secretaria Estadual de Cultura para dar um jeito de manter a instituição em funcionamento. Falta saber se o secretário Robério Braga topa a parada.
Braga foi coerente, enquanto Vanessa e João Pedro...

O senador Eduardo Braga manteve a coerência e votou com o governo Dilma: Salário Minimo de R$ 545, o que representa um ganho de apenas R$ 2,48 por hora para os trabalhadores brasileiros ou R$ 18,17 ao dia. É pouco. Mas Braga foi coerente com o que pensa. Incoerência foi o senador João Pedro (PT-Am) dizer que a proposta do governo, aprovada, ontem, é politica de estado que dignifica o trabalhador. Foi vaiado, mas JP, como a maioria dos integrantes do Partido dos Trabalhadores, perdeu o brio. Incoerência também foi a senadora Vanessa Grazziotin, que passou a sua vida, como militante do PCdo B, defendendo um salário minimo bem a cima da inflação e geralmente fixado em dólar, dizer que qualquer reação contra a proposta do governo Dilma, que estabeleceu o mínino em R$ 545, seria transformar a maior vitoria dos trabalhadores numa derrota. E assim os senadores amazonenses disseram, finalmente, o que afinal foram fazer no Congresso Nacional. E que interesses defendem...


Vidente do Senado

A defender, nesta quarta-feira, a aprovação do salário mínimo de R$ 545 proposto pelo governo, o senador Eduardo Braga (PMDB) afirmou: "Estamos aprovando não apenas uma proposta isolada que estabelece o salário mínimo para 2011, mas uma proposta que define critérios de valorização do salário mínimo com ganhos reais para os próximos anos". Para Braga, em 2012 o mínimo alcança R$ 623 e em 2013 vai chegar a R$ 679. Vá ser vidente assim lá no Senado Federal.

Regras

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), na sua defesa do valor do mínimo de R$ 545, pediu às centrais sindicais o reconhecimento da regra aprovada pelo Congresso Nacional e “que não transformem aquilo que é a maior vitória dos trabalhadores numa derrota.” A senadora disse que, pela primeira vez, existe uma regra “clara e concreta” para o reajuste anual do mínimo. Existe, sim, até que o rolo compressor do governo a desfaça, de novo.

Arthur na cola de Vanessa

A presença do ex-senador Arthur Virgílio (PSDB) como assistente da procuradoria eleitoral em representações contra os senadores Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Grazziotin pode ser absolutamente legal, mas é estranha. Diretamente interessado no caso, Arthur não para de fornecer informações preciosas ao Ministério Público. Do jeito que a coisa vai, e considerando trânsito que o ex-senador ainda tem em Brasília, , Vanessa , por mais que esperneie, pode mesmo acabar perdendo o mandato.

Plínio no PSDB

O PSDB já decidiu. Não será mero coadjuvante no processo eleitoral do próximo ano. Terá candidato a prefeito de Manaus. O nome mais cotado, por enquanto, é o do ex-candidato a deputado federal pelo Democrata, Plinio Valério, que está de malas prontas para ingressar no ninho tucano.

Cassação de Amazonino Mendes

Está aguardando o voto do relator, ministro Marcelo Ribeiro, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o recurso apresentado pela Procuradoria Eleitoral do Amazonas contra o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, por suposta compra de votos na eleição de 2008. Concluído, o recurso agora vai receber o voto favorável ou não à cassação do registro das candidaturas e diplomas do prefeito e de seu ex-vice, Carlos Souza.

Estagiários municipais

A Prefeitura Municipal de Manaus renovou os contratos de prestação de serviço que mantém com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Centro de Integração Escola Empresa (CIEE) para recrutamento e seleção de estagiários de nível médio e superior para atender o município. Em 90 dias, a contar de 30 de janeiro último, a previsão é gastar R$ 2,738 milhões com esse tipo de serviço. Quer dizer, se a política que vem sendo praticada desde 2009 se mantiver até o fim deste ano, a conta vai atingir quase R$ 11 milhões só com a seleção.

Supersimples

A deputada federal Rebecca Garcia (PP) comemorava, ontem, o relançamento, na Câmara dos Deputados, da Frente das Micro e Pequenas Empresas. Engajada com a causa das micro e pequenas, a deputada quer a aprovação de lei que muda e amplia os limites do SuperSimples. A causa é boa, mas vai dar trabalho.

Humilhação

Quem estava chateado, nesta quarta-feira, com o episódio que envolveu o comandante do Corpo de Bombeiros e jovens concursados era o deputado Luiz Castro (PPS). Para ele, é inadmissível que esse tipo de constrangimento, onde um comandante do Corpo de Bombeiros humilha e desrespeita os direitos humanos de civis, ocorra em uma democracia.

Mais uma comissão

O Diário Oficial do Município publicou ontem, dia 23, a relação das 18 comissões técnicas com seus respectivos membros para o período de 2011/2012. Como o vereador Wilker Barreto (PHS) acha que existem poucas comissões, já protocolou seu projeto para criar a comissão permanente de água e esgoto. .
Falha do MPE pode salvar Silas Câmara
Representação do Ministério Público Eleitoral pedindo a cessação do diploma e do mandato do deputado federal Silas Câmara (PSC), por arrecadação e gastos ilícitos com uso de caixa 2 nas Eleições 2010, pode ir para o arquivo. É que dos autos não constam os documentos que balizaram a denúncia, o que foi considerado pelo juiz Victor André Liuzzi como "ausência de um dos pressupostos processuais de validade, cuja falta conduz à extinção do processo sem resolução de mérito."

@@@

O mesmo caso se aplica a representação do MPE contra o ex-deputado Eronildo Bezerra e a vereadora Gloria Carrate. O juiz intimou o procurador Edmilson Barreiros e deu dez dias de prazo para que apresente os documentos da petição inicial "em quantas vias sejam necessárias para a defesa dos acusados, sob pena de indeferimento da matéria".

Últimos dias de Flávia Grosso

As chances de a superintendente da Suframa, Flávia Grosso permanecer no cargo por mais quatro anos escorreram pelo ralo ontem, com a decretação do bloqueio de seus bens pela Justiça Federal. Flávia responde a dois processos por improbidade administrativa, que correram velozmente nos últimos dias.

Serafim cotado

Agora os políticos procuram um substituto para a vaga atualmente ocupada por Flávia Grosso. O nome com mais chances de ocupar a superintendência da Suframa é Serafim Correa, que diz que não quer, mas o PSB trabalha sua indicação junto a presidente Dilma Roussef.

@@@

O problema para emplacar Sarafa na Suframa é a falta de apoio dos demais partidos. Até o ministro Alfredo Nascimento(PR) é contra a indicação do ex-prefeito de Manaus. A esse "time do contra", se une também o ex-governador e atual senador Eduardo Braga(PMDB).

Voo do PT

O PT quer alçar voos mais altos no Amazonas. Olha com carinho a possibilidade de lançar candidato próprio à Prefeitura de Manaus. O nome é o do deputado federal Francisco Praciano, que foi citado ontem pelo deputado José Ricardo, que acha que já passou da hora de o partido chegar de fato ao poder no estado. "Já passamos todos os anos recentes apoiando aliados. Está na hora de governar”. O problema é ter competência para isso.

Alerta geral

Os casos de morte por dengue em Manaus são tão sérios que o governador Omar Aziz resolveu falar diretamente com a população. Está usando o telefone. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também chega a Manaus neste domingo para reafirmar o apoio do governo federal às ações de combate a doença no estado.

Prejuízos da indústria

O deputado Pauderney Avelino (DEM) deu um ralho, ontem, via Twitter, na Amazonas Distribuidora S/A (Adesa) em função dos cortes de energia que paralisaram, na tarde de quinta-feira, linhas de produção das empresas do Polo Industrial de Manaus. Avelino disse que a Honda deixou de produzir cerca de 3.000 motos durante o blecaute
Falha do MPE pode salvar Silas Câmara
Representação do Ministério Público Eleitoral pedindo a cessação do diploma e do mandato do deputado federal Silas Câmara (PSC), por arrecadação e gastos ilícitos com uso de caixa 2 nas Eleições 2010, pode ir para o arquivo. É que dos autos não constam os documentos que balizaram a denúncia, o que foi considerado pelo juiz Victor André Liuzzi como "ausência de um dos pressupostos processuais de validade, cuja falta conduz à extinção do processo sem resolução de mérito."

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O mesmo caso se aplica a representação do MPE contra o ex-deputado Eronildo Bezerra e a vereadora Gloria Carrate. O juiz intimou o procurador Edmilson Barreiros e deu dez dias de prazo para que apresente os documentos da petição inicial "em quantas vias sejam necessárias para a defesa dos acusados, sob pena de indeferimento da matéria".

Últimos dias de Flávia Grosso

As chances de a superintendente da Suframa, Flávia Grosso permanecer no cargo por mais quatro anos escorreram pelo ralo ontem, com a decretação do bloqueio de seus bens pela Justiça Federal. Flávia responde a dois processos por improbidade administrativa, que correram velozmente nos últimos dias.

Serafim cotado

Agora os políticos procuram um substituto para a vaga atualmente ocupada por Flávia Grosso. O nome com mais chances de ocupar a superintendência da Suframa é Serafim Correa, que diz que não quer, mas o PSB trabalha sua indicação junto a presidente Dilma Roussef.

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O problema para emplacar Sarafa na Suframa é a falta de apoio dos demais partidos. Até o ministro Alfredo Nascimento(PR) é contra a indicação do ex-prefeito de Manaus. A esse "time do contra", se une também o ex-governador e atual senador Eduardo Braga(PMDB).

Voo do PT

O PT quer alçar voos mais altos no Amazonas. Olha com carinho a possibilidade de lançar candidato próprio à Prefeitura de Manaus. O nome é o do deputado federal Francisco Praciano, que foi citado ontem pelo deputado José Ricardo, que acha que já passou da hora de o partido chegar de fato ao poder no estado. "Já passamos todos os anos recentes apoiando aliados. Está na hora de governar”. O problema é ter competência para isso.

Alerta geral

Os casos de morte por dengue em Manaus são tão sérios que o governador Omar Aziz resolveu falar diretamente com a população. Está usando o telefone. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também chega a Manaus neste domingo para reafirmar o apoio do governo federal às ações de combate a doença no estado.

Prejuízos da indústria

O deputado Pauderney Avelino (DEM) deu um ralho, ontem, via Twitter, na Amazonas Distribuidora S/A (Adesa) em função dos cortes de energia que paralisaram, na tarde de quinta-feira, linhas de produção das empresas do Polo Industrial de Manaus. Avelino disse que a Honda deixou de produzir cerca de 3.000 motos durante o blecaute

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Marcelo Ramos à Parintins cobra União e Estado e defende o Município


A visita do deputado Estadual Marcelo Ramos a Parintins e a presença na audiência sobre a lixeira foi marcada pela pressão sobre o Estado e a União quanto ao descaso da lixeira publica de Parintins, e pela ausência destes, pois Ramos disse que queria debater junto aos dois para saber “quanto custa e quem paga” a ação imediata para o problema, e disse ainda que a “União arrecada muito, o Estado arrecada muito, mas o município não arrecada nada”, logo existe uma ausência de tais poderes para que o problema seja debatido e resolvido da forma que precisa.
É dever do Estado dar uma resposta e uma ação efetiva para o problema, que não é só de Parintins, mas dos 63 municípios, no final do ano de 2009 o então Deputado Federal Marcelo Serafim, visitou os munícipios do e estado visando o mesmo problema e coletando informação para uma ação expressiva possivelmente conjunta para resolver o problema, mostrando que o PSB esta firme, e não é de hoje, a favor de ações práticas para esse problema que assombra não apenas Parintins, mas todo o estado.
O deputado destaca ainda que não temos apenas um problema ambiental causada pela lixeira, mas mesmo um problema econômico, visto que o aeroporto só esta disponível para voos noturnos.
Além do deputado, o discurso do vice-prefeito Messias Cursino, e do prefeito Bi Garcia, mostrou que ambos têm uma preocupação antiga quando ao problema, e Bi disse que tem autorização do governo do estado para montar um comitê técnico que possa fazer um projeto definitivo para o problema que vem se alastrado por mais de 30 anos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que as escolas não ensinam?

Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência, numa escola secundária, sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.
Ele fala sobre como “a política educacional de vida fácil”para as crianças tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.
Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais, mas Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero.
Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa, com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então, não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar e arrumar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto NÃO se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA !!!!! Faça certo da primeira vez!
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a noite e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns bobos). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.
Por Bill Gates - Dono da segunda maior fortuna pessoal do mundo, e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blue (IBM) desde de sua fundação, em meados de 1900. A empresa que construiu o primeiro Cérebro Eletrônico (computador) do mundo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Irritado, Amazonino Mendes diz a moradora de área de risco que "morra"

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), perdeu a compostura e mandou uma moradora de área de risco morrer nesta segunda-feira (21). A discussão aconteceu em frente às câmeras de TV e já está circulando na internet. No último domingo (20), duas pessoas morreram vítimas de um deslizamento em área de risco na cidade.
A discussão do prefeito com a moradora aconteceu durante a visita do prefeito e sua comitiva à área conhecida como Santa Marta, na zona norte de Manaus. Ao conceder entrevista, o prefeito pediu à população que saísse do local em razão dos riscos da área.


“O senhor quer a nossa ajuda como?”, indagou a moradora. “Não fazendo casas onde não deve”, respondeu o prefeito. “Mas nós estamos morando aqui porque não temos condições de ter uma moradia digna”, retrucou a moradora. Nesse momento, o prefeito disparou: “Então morra, minha filha, morra”.


Após mandar a moradora morrer, o prefeito perguntou de onde ela vinha. Ela respondeu que vinha do Pará, Estado de onde partem milhares de migrantes em direção ao Amazonas todos os anos. Ao ouvir a resposta, Amazonino respondeu, em tom de deboche: “Pronto. Tá explicado”.


Para o sociólogo Luiz Antônio Nascimento, professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a atitude do prefeito de Manaus é deplorável. “Ele ignora que as pessoas que moram em área de risco não o fazem por opção, mas por falta de opção”, diz Nascimento.


O sociólogo diz ainda que ao questionar a origem da moradora, o prefeito reforça um preconceito inaceitável. “Imagine que um amazonense esteja em São Paulo à espera de tratamento de saúde e o secretário de saúde de lá venha perguntar e fazer ilações sobre o fato de ele ser do Amazonas. Isso é um desrespeito. Ele precisa se retratar”, afirma o sociólogo.


O UOL Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Manaus, que informou que iria emitir uma nota oficial sobre o caso.

Uol notícias

A Associação Parintinense de Cinema (APINCINE)Promove Curso!




A Associação Parintinense de Cinema (APINCINE) está promovendo de 21 a 26 de Fevereiro na Escola Municipal “Charles Garcia” localizada no bairro de Santa Rita de Cássia oficinas para formação de novos atores e roteiristas. As atividades começam a partir das 19h e as inscrições acontecem na Secretaria de Cultura e Turismo do Município (Av. Nações Unidas). Objetivo das oficinas é preparar as pessoas para que elas possam, também, participar do concurso que vai acontecer em meados de junho na apresentação de roteiros.
A vice presidente da APINCINE, Concy Rodrigues (D) disse que Parintins é destaque na criação de filmes que surgem da criatividade de jovens talentosos e, isso, já levou a cidade a participar do Amazonas Cine Fest. Por ocasião do evento atores e roteiristas parintinenses mantiveram contato com cineastas famosos brasileiros e até de Hollywood.

www.ilhatupinambarana.com.br)

ONG cobra prefeituras por programa do governo federal


O programa do ministério foi criado para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.
São Paulo - A organização não governamental (ONG) Bola Pra Frente cobra de prefeituras uma taxa de intermediação do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, filiado ao PC do B. Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que a entidade, dirigida por membros do partido, exige de prefeitos do interior paulista uma comissão para levar o Segundo Tempo para as cidades.O programa do ministério foi criado para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias. O esquema da Bola Pra Frente é cobrar uma espécie de “taxa de sucesso” conforme cada criança cadastrada.Só que a ONG já recebe recursos do governo federal justamente para implantar o programa. Atualmente, a entidade, que é dirigida pela ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, filiada ao PCdoB e vereadora na cidade de Jaguariúna (SP), mantém um contrato de R$ 13 milhões com o Ministério do Esporte.Para beneficiar 600 crianças na cidade de Cordeirópolis (SP) com o projeto do governo federal, a Bola Pra Frente cobrou da prefeitura uma taxa mensal de R$ 15 por aluno. Segundo os documentos, a prefeitura teve de pagar R$ 90 mil no ano passado para a ONG, em parcelas mensais, num prazo de 10 dias, após o “recebimento dos serviços”.O prefeito da cidade decidiu não pagar mais pela intermediação, não renovou o contrato, e pediu em novembro passado, por ofício, a parceria direta ao Ministério do Esporte para “viabilizar a continuação do Programa Segundo Tempo” sem a necessidade de “empresas para assessoria”. Até a semana passada, o ministério não havia respondido à prefeitura de Cordeirópolis.'Principal referência'Desde 2004, a ONG Bola Pra Frente conseguiu, sem licitação, o privilégio de aplicar o Segundo Tempo no interior paulista. É a campeã de recursos recebidos do projeto do Ministério do Esporte.Recebeu R$ 28 milhões do governo até hoje, sendo R$ 13 milhões no contrato vigente até o fim deste ano. Com o dinheiro, deveria criar núcleos esportivos nas cidades e dar aulas às crianças. O contrato não fala em parcerias com prefeituras ou algo parecido. A responsabilidade pelo projeto é da entidade.Em entrevista ao Estado, Karina Rodrigues admitiu a cobrança das prefeituras para oferecer o Programa Segundo Tempo. Argumentou que precisa dos recursos para pagar a contrapartida de R$ 520 mil exigida pelo Ministério do Esporte.Ela afirma que, se o prefeito não pagar, não tem como receber o projeto intermediado por sua ONG. A prefeitura de Holambra (SP), por exemplo, substituiu o contrato da administração municipal de Cordeirópolis, que desistiu de pagar pela parceria. Karina diz que a Bola Pra Frente (que ela agora chama de Pra Frente Brasil) oferece serviços que o ministério não garante, como psicóloga e nutricionista. Enfoque políticoEm carta enviada ontem ao Estado, o Ministério do Esporte negou favorecimento partidário na realização de convênios para o programa Segundo Tempo. “O ME não pode e não discrimina filiação política de dirigentes de entidades ou o partido de prefeitos e governadores, para formalizar convênios”, diz o texto.Para o ministério, o enfoque político da reportagem é “improcedente”. “Desde setembro de 2008, os convênios do governo federal são celebrados no Sistema de Gestão de Convênios (Siconv), no qual as entidades devem inserir toda e qualquer ação referente à execução do orçamento previsto”, afirma a carta. “A movimentação financeira das parcerias é acompanhada pelo Ministério do Esporte, garantindo total transparência na aplicação dos recursos públicos.”Segundo a pasta, os convênios são “acompanhados sistematicamente por uma rede de professores vinculados a instituições de ensino superior de todo o País”. “Havendo indícios de não cumprimento do convênio, a entidade é notificada para prestar esclarecimentos. Não sendo esses suficientes, o ME opta pela rescisão do convênio. O que resulta na devolução parcial ou integral dos recursos, devidamente corrigidos monetariamente”, afirma o texto enviado pela assessoria.O ministério diz ainda que implanta e renova parcerias para o programa com base no Manual de Diretrizes do Programa Segundo Tempo, da Secretaria Nacional de Esporte Educacional.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011



O Blog do C.N.S.C foi uma das grandes façanhas realizadas pelo Grêmio Estudantil e tem o objetivo de mostrar para a sociedade em geral todos os trabalhos e ações desenvolvidos deste educandários de ensino, sem falar que no blog você pode ver arquivos, homenagens,enquetes, entrevistas, matérias exclusivas, comentários, vídeos, fotos e muito mais. O endereço eletrônico foi criado no dia 29 de Abril de 2010 levando sempre a informação para todos seus seguidores e internautas com dinamismo, interatividade e responsabilidade com toda a força e credibilidade do Jornalismo Verdade do C.N.S.C.

Durante toda a sua existência o Blog do Carmo serviu e serve de referência para outros sites e blogs tanto de Parintins e do Estado do Amazonas, chegando a uma incrível marca de 10.000 acessos ontem (14/02/2011), tornando – se o Blog estudantil mais acessado do Interior do Amazonas. Isso é mais um motido de comemoração para o nosso Colégio que há 56 anos é um orgulho para Parintins.

Endereço: CNSCPARINTINS.BLOGSPOT.COM

Edição nº1 Jornal do Grêmio do CNSC.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

10.000 Acessos JSB e Gremio do CNSC..Parceria de Sucesso!


Eis a prova...dos mais de 10.000 Acesssos..em Nome de todos os Diretores do Grêmio e da JSB-Juventude Socialista Brasileira o Nosso Muito Obrigado! A Luta Continua em 2011!



Blog do Grêmio do CNSC 10.000 Acessos!


Olá queridos amigos Estudantes do Colégio Nossa Senhora do Carmo, hoje temos a grande satisfação em Anunciar a grande marca de mais de 10.000 acessos ao blog do Grêmio, uma marca que só foi possível de ser alcançada graças ao empenho da Atual Gestão do Grêmio Estudantil do Colégio e a Participação Incansável do Vice Presidente Charles Costa, e de Geandro Soares da Área de Comunicação, Kamila Reis, Wesllen Cruz, Williame Christian entre Outros Colegas que fazem Parte da Direção do Grêmio.
Dessa forma o Blog do Colégio é o Blog com mais acessos no Interior do Estado do Amazonas, superando Grandes escolas da Capital é até sites de Veículos de Imprensa, uma mostra do compromisso e seriedade daqueles que fazem Parte ou apóiam a gestão do Grêmio.
Além disso, foi de fundamental importância a participação dos alunos com Colégio, afinal todo este trabalho é em razão deles.Hoje o Grêmio do Colégio Nossa Senhora do Carmo é o melhor e Mais Atuante de Parintins, graças ao apoio fundamental dos Alunos e da JSB, juventude Socialista Brasileira, movimento que atua entre os jovens buscando uma forma organizada de despertar a consciência crítica, social , e política e coletiva dos mesmos.
Dessa forma o Grêmio tem desenvolvido diversas atividades na escola como a Rádio Mix, Os torneios Solidários, etc., porém esse ano de 2011 é hora de muito mais projetos e juntos vamos conquistá-los.
Acessem:
http://cnscparintins.blogspot.com/
HTTP://jsbparintins.blogspot.com
Twitter:
@charlesjcosta
@holder_jsb
@bmansoneto
@lucasjsb

Charles Costa Vice Presidente do Grêmio do Colégio Nossa Senhora do Carmo.
Holderlan de Souza Mourão (Ex Aluno do CNSC, e Vice Presidente Estadual da JSB-AM).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Discurso de estréia do deputado Marcelo Ramos na ALEAM

Os desafios de equilibrar as contas do Estado do Amazonas em 2011.
Ouvi com atenção e li a versão impressa da Mensagem do Governador Omar Aziz à Assembléia Legislativa que, na verdade, é uma mensagem do Governador para todo o povo do Amazonas. Nas palavras do Governador vi uma elogiável reafirmação dos compromissos de campanha e um desejo sincero de executar o prometido.
No entanto, a boa vontade e as boas intenções, nesse caso, não são suficientes. É preciso condição orçamentária para o cumprimento de tantos compromissos. E é sobre a situação orçamentária do Estado do Amazonas que quero fazer esse meu primeiro discurso na Casa.
A Lei Orçamentária-Lei n. 3.571, de 23.12.2010, aprovada no final do ano passado, prevê uma receita de R$ 10.139.241.000,00 (art. 1º.), o que nos coloca entre os Estados mais ricos da Federação.


Entretanto, desses mais de R$ 10 bilhões, o Orçamento de Investimento é de apenas R$ 160.325.000,00 (art. 6º.).


Ou seja, sobra pouco mais de 1,6% para investimentos, o que demonstra uma máquina pública ineficiente.
A evolução dos gastos com pessoal é um exemplo disso. O Estado do Amazonas que em 2006 gastava R$ 1.708.414.519,73 com pessoal em 2010 gastou R$ 2.996.185.735,79, passando em 5 anos de pouco mais de R$ 1,7 bi para quase R$ 3 bi.


Aqui é importante registrar que um dos componentes que justificam esse aumento do gasto com pessoal nos últimos 5 anos foi a quantidade absurda de cargos comissionados criados, a grande maioria de necessidade absolutamente questionável. Um jornal local publicou na semana passada a nomeação de ex-políticos e parentes de políticos em alguns desses cargos.
Desde sua eleição, o Governador vem falando em maior eficiência da máquina pública e em cortes de custeio. O que reafirma na Mensagem nos seguintes termos: “Desde já, estamos intensificando o combate ao desperdício. Quanto mais qualidade administrativa alcançarmos, mais recursos sobrarão para o governo investir no que realmente interessa: infraestrutura e desenvolvimento social”.
As nomeações denunciadas nos jornais são incoerentes com esse discurso. Como é incoerente a ordem de corte linear de 20%, porque em momentos de crise não se corta em Educação, Saúde e Infraestrutura e porque Segurança Pública no Amazonas não suporta cortes, sob risco do caos.
Dia desses, o Secretário de Educação anunciava um corte de R$ 100 milhões na sua Secretária. Essa é uma declaração que precisa ser explicada porque das duas uma: ou existia um desperdício de R$ 100 milhões e isso contraria o princípio constitucional da eficiência na Administração Pública (art. 37, caput, da Constituição Federal) ou haverá R$ 100 milhões de sacrifício na educação em 2011.
Tem que cortar mais no que é supérfluo: cargos comissionados, convênios questionáveis com Ong’s, Secretárias criadas para acomodações políticas, para não cortar nada em Educação, Saúde, Infraestrutura e Segurança.
O que mostrei até aqui já é motivo de alerta, mas aprofundando a análise do fechamento das contas de 2010 em confronto com o Orçamento de 2011, veremos que a situação é gravíssima.
Vejamos as telas do site da SEFAZ relativas ao fechamento das contas de 2010. Valor empenhado no dia 31/12/2010 R$ 9.631.885.790,38.


Valor empenhado ontem, 07/02/2011, R$ 9.039.340.389,37


Ou seja, foram cancelados R$ 600 milhões de reais de empenhos de 2010 que obviamente terão que ser novamente empenhados para pagamento em 2011. Isso é mais de 3 vezes os R$ 160 milhões previstos de investimento para este ano.
É por essas e outras que o Estado tem hoje centenas de obras paralisadas na capital e, em especial, no interior. Este é o site do Governo e as obras em vermelho são as em andamento, a grande maioria paralisada.


A ponte que liga Manaus a Iranduba é o maior exemplo disso. Fora as defensas e a iluminação, que ainda serão licitadas, existem R$ 250 milhões de obras da ponte concluídas, medidas e não pagas. Vejam a foto.


Agora vejam a explicação do porquê não se completa esse pequeno vão na obra da ponte.


A empresa deixou esse pequeno vão como carta de seguro do recebimento. Só essa dívida já é muito mais que todo o investimento previsto para 2011.
Alguns podem minimizar essa situação orçamentária alarmante afirmando que o Estado do Amazonas tem uma grande capacidade de endividamento e de captação de recursos junto ao Governo Federal.
Acontece que para isso o Governo do Estado precisa estar quite com suas obrigações. Pasmem. Não está! Vejam o que diz o Cadastro Único de Convênios do Governo Federal, o SERASA do Governo Federal.
Os itens com a situação A/C significam pendências.


Portanto, hoje, mesmo que o Governo Federal queira enviar recursos para o Amazonas, não pode! Isso compromete inclusive o planejamento das obras para a Copa de 2014.
Faço esse discurso para alertar que esse será um ano muito difícil. Um ano de acertar o passo. Um ano que não permitirá erros e nem desperdícios. Um ano de sacrifícios. Para que esses sacrifícios sejam menores para o povo mais humilde é preciso firmeza do Governador para cortar onde deve ser cortado: cargos comissionados, repasses pra ONG’s, secretarias meio, secretarias criadas para composição política.
Governador, saúde, educação, infraestrutura e segurança não suportam sacrifícios. Cortar na saúde significa adiar atendimentos mais complexos, cortar na educação significa condenar o Estado ao atraso, cortar na infraestrutura significa não criar condições para recuperação da máquina arrecadadora do Estado e cortar na segurança significa manter e aprofundar o atual quadro de insegurança e pavor que atormenta o nosso povo.
Espero que o Governador e sua bancada recebam esse discurso com o espírito das suas próprias palavras na leitura da mensagem. Quando disse: “O Legislativo é, por excelência, o lugar do debate democrático (...) A crítica é essencial à boa governança. Ajuda a corrigir caminhos...”.
E concluo citando Joaquim Nabuco que no artigo “O erro do Imperador” afirma que os inimigos das instituições, em sentido vulgar, são os que as combatem, mas, no sentido exato, são os que as destroem. No sentido vulgar, posso parecer um opositor do Governador, mas no sentido exato seus opositores são os que o tentam parar o desperdício, a ineficiência e as concessões ao empreguismo e as facilidades com dinheiro público.
Governador, resista a esses, enfrente o desafio e voltarei a essa tribuna para registrar a coragem e eficiência.
Assessoria ALEAM

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Kassab Conversa com PSB!

Marcelo de Moraes, de Brasília
O comando nacional do PSB decidiu abrir negociações para atrair o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para o partido. O prefeito deverá conversar nesta quarta, 9, com o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sobre uma eventual mudança para a legenda dos socialistas. Além de Kassab, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também do DEM, deverá participar da conversa.
Para tentar evitar a saída dos dois, o líder do DEM na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), abriu na segunda-feira uma rodada de conversas com os possíveis dissidentes. Visitou Colombo em Santa Catarina e ouviu do governador que ele pode manter sua filiação. Na quinta-feira, deverá almoçar com Kassab em São Paulo.
“Tive uma conversa muito boa com o governador Colombo e acho que ele poderá continuar no partido. Com Kassab, a minha intenção será a mesma. Queremos que ele permaneça no partido e estamos fazendo os movimentos nesse sentido”, disse ACM Neto.
Insatisfeito com os rumos políticos do Democratas, Kassab não esconde sua vontade de trocar de legenda e garantir um espaço para concorrer ao governo de São Paulo, em 2014, num partido que participe da base de sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff. Até então, o prefeito vinha conversando apenas com o PMDB, seu destino favorito no processo de troca de partido.
Mas a aproximação com o PSB ajuda Kassab até mesmo a melhorar as condições de negociação com o PMDB. Depois de deixar sua transferência praticamente acertada com o vice-presidente Michel Temer, o prefeito começou a receber recados de outros peemedebistas dando conta que sua entrada na legenda não garantia o controle interno do diretório de São Paulo. Se for para o PMDB, Kassab espera ter o comando do diretório local para ter certeza que sua candidatura ao governo não será freada. Sem isso, o prefeito precisaria depender de articulações políticas para conseguir cumprir esse objetivo. Agora, com o PSB entrando na disputa por Kassab, o prefeito tem um novo trunfo a seu favor para colocar na mesa de conversas com os peemedebistas.
O caso de Raimundo Colombo é diferente. O governador catarinense não tem a mesma urgência que Kassab para mudar de partido. O prefeito ficará sem mandato em 2012 quando termina sua administração em São Paulo e tem como perspectiva política a candidatura ao governo. Colombo não. Acabou de ser reeleito e só precisa se preocupar com reeleição em 2014.
Tags: Kassab; Eduardo Campos; PSB; DEM
fontè:Estadão.
Três vezes cassado: uma na ditadura, duas na democracia

Eu e Janete, minha companheira, vivemos um absurdo pesadelo kafkiano. Como o personagem do romance O Processo, somos acusados de um crime que não aconteceu – esse crime teria sido a compra de dois votos por R$ 26,00 em duas prestações nas eleições de 2002 – e, pior, estamos pagando duas vezes por este suposto delito.

Sofremos a primeira cassação em 2004. Eleitos mais uma vez pelo povo amapaense com votação consagradora, em outubro passado, acabamos impedidos de tomar posse pelo Tribunal Superior Eleitoral, que nos enquadrou na Lei de Ficha Limpa. Isso num país em que políticos acusados de lavagem de dinheiro, corrupção, desvio de verbas públicas e até de envolvimento com o crime organizado escaparam do enquadramento na Ficha Limpa.

Na verdade, estamos pagando o alto preço de ter ousado enfrentar oligarquias impiedosas e retrógadas. A principal delas é chefiada pelo senador José Sarney, o último dos coronéis, áulico da ditadura que pulou do barco na última hora, governou o Brasil como uma sesmaria e depois, não contente com seu feudo no Maranhão, estendeu suas garras sobre o Amapá. Essa história vem de longe e vale a pena ser contada.

Se bem me lembro, tudo começou numa manhã chuvosa, em abril de 1995. Estava eu no gabinete de governador, quando, pela segunda vez, recebi em audiência um político provinciano que portava um “ultimato” de um político nacional. O governo “tinha” de quitar uma fatura de R$ 8 milhões a uma empreiteira. Repeti-lhe que os cofres do Estado haviam sido saqueados, que não havia dinheiro para nada e que era preciso saber se aquela dívida existia de fato. O portador não esperou a conclusão do meu raciocínio, levantou-se e com dedo em riste vociferou algumas ameaças: “Você tá perdido, o chefe nunca vai te perdoar!”.

Aliado no 2º turno das eleições de 1994, o PMDB do Amapá, comandado pelo senador José Sarney, rompeu com meu governo no meio do ano seguinte alegando descumprimento de acordos de campanha. Em realidade a situação pré-falimentar em que encontrei o Estado não me permitia transigir com a má aplicação dos parcos recursos disponíveis, o que me obrigou a rapidamente afastar o irmão do senador Gilvam Borges da Secretaria de Indústria e Comércio.

O resultado prático dessas decisões políticas foi que Sarney aglutinou na oposição 22 dos 24 deputados estaduais; 7 entre 8 deputados federais; e os três senadores do Estado do Amapá. Um bloqueio de fazer inveja aos americanos em relação a Cuba. Assim, ao longo do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, a quem meu partido fazia oposição, sem o apoio da bancada federal, fui tratado a pão e água. Nesse período, o Amapá foi o estado da federação que menos recursos recebeu das chamadas verbas voluntárias da União.

Para completar o quadro, em outubro 1997, quando o governo do Amapá já estava com a situação financeira equilibrada, a bancada do Estado no Senado realizou uma façanha inusitada: conseguiu fechar por decisão política, através do Banco Central, o Banco do Estado do Amapá (Banap), fato inédito na história da República. Assim, repentinamente, todo o dinheiro do governo e de 20 mil correntistas ficou retido, tendo sido liberado somente um ano depois do fechamento.

Apesar dos obstáculos e do isolamento político, em 1998, fui à reeleição. Ao mesmo tempo, Sarney tentava sua segunda eleição ao Senado pelo Amapá. Na época, vislumbrei a possibilidade de prestar um relevante serviço à sociedade brasileira, apoiando um candidato que o derrotasse nas urnas. Deixei minha campanha ao governo de lado para alavancar meu candidato ao Senado, mas quando ele começou de fato a ameaçar Sarney, fui surpreendido com meu registro de candidato cassado pelo TRE. Daí em diante, uma parte da disputa foi transferido para o TSE, campo onde Sarney é um craque imbatível, e eu me vi afastado do corpo-a-corpo da campanha eleitoral. No final, os dois se reelegeram, eu governador, e Sarney senador.

Cumpri meu segundo mandato aprofundando as políticas públicas fundamentadas na Agenda 21 e nas teses do desenvolvimento sustentável, priorizando as questões socioambientais. A austeridade na aplicação dos recursos e o combate sistemático à corrupção me levaram a tomar duas decisões republicanas fundamentais: a primeira, em 1995, quando bani em definitivo a vergonhosa aposentadoria de ex-governador; e a outra, em 2001, quando coloquei na internet, em tempo real, as receitas e despesas públicas.

Esta experiência pioneira mais tarde marcaria minha curta passagem pelo Senado, onde pude transformá-la em um projeto de Lei. Este projeto, que obriga todos os entes públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário) a expor seus orçamentos na internet, foi aprovado antes da minha saída do Senado. Sua tramitação e aprovação na Câmara Federal se deram graças ao empenho e determinação de Janete Capiberibe. Em 2009, o projeto foi sancionado pelo presidente da República como Lei complementar 131/2009, conhecida como Lei da Transparência.

Com o orçamento do Estado sendo rigorosamente aplicado nos serviços públicos, os conflitos com os setores corruptos se acirraram, a ponto de a Assembleia Legislativa do Amapá decretar ilegalmente meu impedimento, ato imediatamente revogado pelo Supremo Tribunal Federal. Quando, em 5 de abril de 2002, deixei o governo para me candidatar ao Senado, a máquina do Estado estava, enfim, sem dívidas e com R$ 56 milhões em caixa.

Naquele ano, mesmo concorrendo isolado e sofrendo forte oposição, fui eleito senador e minha companheira Janete deputada federal, aliás, eleita com uma votação histórica, até hoje só superada por ela própria, em eleições subsequentes. O PMDB não acatou a decisão popular: vinte dias depois de proclamado o resultado, entrou com um pedido de investigação eleitoral nos acusando da compra de dois – isso mesmo, dois! – votos. O Ministério Público Eleitoral não acatou a denúncia e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá nos absolveu.

O PMDB então recorreu, transferindo o jogo para o TSE, arena em que o mais longevo dos políticos brasileiros nunca perdeu uma, veja-se o caso emblemático de sua primeira candidatura ao Senado pelo Amapá. Depois de deixar a presidência, em 15 de março de 1990, Sarney, sem legenda pra disputar o Senado no Maranhão, correu para o jovem Estado do Amapá, onde não possuía o domicilio eleitoral obrigatório de um ano, como previsto em lei. O aliado de hoje, Gilvam Borges, moveu contra ele ação de impugnação eleitoral, que não deu em nada, pois, como sabemos, Sarney não é um cidadão comum, e as leis, como veremos mais adiante, são de grande utilidade apenas para enquadrar seus adversários.

Na última semana de abril de 2004, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou o recurso do PMDB. A acusação de compra de voto era sustentada pelas declarações de duas mulheres humildes, que também declararam não nos conhecer, ambas registradas, com redação absolutamente igual, em um mesmo cartório do Amapá. Coincidentemente, os advogados das mulheres eram funcionários do Senado, ou seja, subordinados ao presidente do Congresso, José Sarney.

O relator do processo conseguiu convencer seus pares da cassação dos nossos mandatos. Entretanto, permanecemos no mandato até dezembro de 2005 graças a um recurso concedido pelo STF. Naquele ano, o PMDB impetrou uma questão de ordem e o STF, num julgamento extremamente dividido, com três ministros decidindo pelo nosso afastamento imediato dos mandatos e três pela nossa permanência, nos afastou graças ao voto de minerva do então ministro Nelson Jobim.

Privados dos mandatos, voltamos para a militância de base no Amapá. Em 2006, sem qualquer vínculo ou apoio na esfera federal, estadual ou municipal, e sem alianças, fui novamente candidato ao governo do Estado do Amapá pelo PSB. Tinha 1m15s de tempo no rádio e na televisão, contra 18m45s dos adversários. Janete disputou uma vaga à Câmara Federal. Além da disputa ao governo, apoiei com afinco a candidatura ao Senado de Cristina Almeida, mulher, negra e destemida, cuja missão em sua primeira candidatura foi encarar o último dos oligarcas. Pela primeira vez Sarney teve de se dedicar inteiramente à sua campanha no Estado. Aprendeu a ginga do marabaixo, dança de origem africana, e passou a se apresentar na televisão com cara de humilde penitente, suplicando votos. Escapou por milagre e obteve seu terceiro mandato pelo Amapá, Estado onde, de fato, nunca viveu. Dessa desigual disputa, terminei derrotado, mas Janete, uma vez mais, recebeu votação consagradora, com 10,35% dos votos dos eleitores amapaenses para a Câmara Federal.

Finalmente, chegamos a 2010. Depois da convenção partidária do PSB, o TRE aceitou nossos pedidos de registro de candidatura. O Ministério Público Estadual e dois adversários contestaram a decisão por meio de recursos que pediam nosso enquadramento na “Lei da Ficha Limpa” em função da cassação de 2002. O TRE negou-lhes os recursos e nos considerou aptos a concorrer. O MPE e um preposto do PMDB recorreram ao TSE, que por decisões monocráticas, tomadas em datas diferentes, cassou nossos registros – veredicto que mais tarde foi confirmado pelo plenário daquele tribunal. No meu caso, perdi o direito de concorrer no dia 30 de setembro, 48 horas antes da eleição.

Além dos argumentos relativos à constitucionalidade da aplicação da Ficha Limpa retroativamente – ainda pendente de decisão final no STF –, fundamentamos nossa defesa no fato de que, em 2002, não fomos condenados à inelegibilidade, no entanto a nova lei instituiu a inelegibilidade de oito anos a contar da eleição que deu origem à punição, portanto, no dia 3 de outubro de 2010, quando os eleitores sufragaram nossos nomes, já havíamos cumprido a nova pena estabelecida, logo, estávamos elegíveis. Mas o TSE não entendeu assim e nos deixou na insólita situação de pagar duas vezes pelo mesmo delito – uma aberrante negação dos preceitos do Estado Democrático de Direito.

A verdade sobre a farsa da compra dos dois votos, contudo, veio à tona em novembro passado, mais de um mês depois das eleições. O ex-cinegrafista Roberval Coimbra Araújo, que trabalhava em uma TV da família de Gilvam Borges, revelou ao jornal Folha de S. Paulo que, em 2002, a mando do senador, arranjou as falsas testemunhas para nos acusar de compra de votos. Ainda segundo Araújo, em troca do falso testemunho registrado em cartório, elas receberam casas e uma “mesada” de R$ 2.000,00. O dinheiro foi passado a Roberval por um irmão de Gilvam Borges. Dias depois, como nas histórias da Máfia, o ex-cinegrafista sofreria um atentado, tendo sido esfaqueado por um suposto assaltante. Felizmente, ele sobreviveu e manteve o depoimento, mas, estranhamente, a polícia na época não abriu nenhum inquérito.

Finalmente, concluo fazendo uma breve lembrança de tempos mais sombrios, quando fomos caçados pela primeira vez. É isso mesmo, não é erro ortográfico, é com “ç” mesmo. Militantes de esquerda nos anos 1960 e 1970, eu e Janete fomos presos e torturados pela ditadura militar. Pelo “crime” de lutar por um país mais justo, fui condenado a seis anos de prisão e à perda dos direitos políticos pelo mesmo período.

Ironicamente, em 1o de fevereiro de 2011, dia em que deveria ter sido empossada deputada federal pela terceira vez consecutiva, Janete recebeu a carta oficial da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça reconhecendo que ela havia sido vítima da ditadura militar e, portanto, é merecedora de reparação.

Pelo “crime” de desafiar a oligarquia de Sarney, eu e Janete fomos condenados a perder nossos mandatos. Será que teremos de lutar por mais quarenta anos para que esta injustiça seja reparada pelo Estado brasileiro?



João Capiberibe é senador eleito pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) no Amapá, Estado do qual foi governador de 1995 a 2002. Autor da Lc 131/2009, Lei da Transparência.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Reporter Hudsom Lima Agredido Por Denuncia Mensaleiros de Parintins do PcdoB!

O repórter Hudson Lima registrou um boletim de ocorrência na delegacia de polícia nesta sexta-feira, 04, contra um grupo de militantes do diretório municipal do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que tem à frente o presidente da sigla Marcos Clementino, o “Marcos Boi” pelo fato dos mesmos terem agredido fisicamente o repórter na noite de quinta-feira no bar Canto da Sereia, na avenida Geny Bentes.
Hudson Lima fez corpo de delito na tarde de sexta-feira para juntar aos autos do processo que deverá ser movido contra Marcos Boi, uma vez que na segunda-feira o repórter também deverá entrar com uma ação contra o presidente do PCdoB e seus seguidores no Ministério Público.
De acordo com o registro na delegacia de polícia, a agressão ao profissional de imprensa partiu pelo fato de Marcos Boi ter acusado o repórter de haver publicado várias matérias onde o próprio Marcos Boi aparece como um dos favorecidos com o famigerado “Mensalinho Baré”. O cargo comissionado chamado de Mensalinho Baré foi criado pelo ex-governador Eduardo Braga para “socializar” as benesses do governo, ou seja do povo, entre algumas figuras da capital e interior que recebiam sem trabalhar.
Marcos Clementino é um dos membros do movimento intitulado “Pela Ética na Política” que cobrava da administração municipal transparência na aplicação dos recursos da Prefeitura de Parintins.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Frustração: Governo do Estado não reforma Quadra Poliesportiva do C.N.S.C .

Ano passado o ano letivo encerrou - se um mês antes do previsto por causa das obras que o Governo do Estado iria realizar nas 18 escolas estaduais do município, anunciado pouco antes da eleição, mesmo para muitos essa decisão das aulas encerrarem no final de Novembro tivera sido prejudiciais aos alunos, porque em 2007 o Colégio foi reformado, por outro lado o Colégio poderia receber melhorias em sua Quadra poliesportiva que décadas não passa por uma reforma, local no qual é praticado as atividades físicas dos alunos e onde ocorre os torneios interclasses promovidos pelo Grêmio Estudantil. Após quase dois meses de reforma do educandário, a equipe do Blog teve uma grande frustração, assim como os alunos que foram ver seus nomes nas listas das turmas de 2011 quando depararam com a Quadra do mesmo modo, sem nenhuma melhoria, assim como o auditório.

É com a indignação dos estudantes do C.N.S.C cujos esperavam muito mais do Governo Estadual, que o Blog do Carmo expressa o quanto nos frustramos com tal falta de respeito com a Educação Vicentina, um dos orgulho e destaque no Amazonas em qualidade de ensino. Deixamos claro que essa nota não tem ligação nenhuma com a Direção do Colégio e muito menos dos professos, mas sim dos alunos, Grêmio Estudantil, e também do Blog que tanto divulga os trabalhos e ações realizados em nossos Educandário, essa opinião é o que sentimos e pensamos, e gostaríamos de saber das autoridades, principalmente da SEDUC e do Governo do Estado - Quando será reformado a Quadra Poliesportiva Do Colégio Nossa Senhora do Carmo? Porque não queremos reforma com tinta sobre tinta, e sim um espaço digno para que os nossos estudantes possam praticar suas atividades esportivas, e por tudo que já conquistamos, está na hora de recebermos um prêmio por nosso mérito.