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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sarney já pede votos de senadores da oposição!

Um dia depois de comunicar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que disputará a eleição para a presidência do Senado, o senador José Sarney (PMDB-AP) iniciou articulações para consolidar seu nome, sobretudo nos partidos de oposição. De sua casa, ele telefonou a alguns senadores do PMDB para agradecer o apoio até agora recebido. "Ele já está organizando o esquema e vai conduzir toda a campanha", comentou o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), já se comprometeu com Sarney e, no dia 28, oferecerá um almoço para a bancada em sua residência. No encontro, Garibaldi anunciará formalmente aos colegas a retirada de sua candidatura à presidência do Senado para ajudar Sarney.
Nos telefonemas a senadores da oposição, Sarney confirmou a decisão de disputar no voto em plenário, se necessário, com o senador Tião Viana (PT-AC), candidato do PT. O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), conversou hoje com Sarney e prometeu um encontro para quinta-feira, quando retornará a Brasília das férias nos Estados Unidos. O PSDB deve reunir a bancada na quarta-feira da próxima semana.
O petista Tião Viana voltou a afirmar hoje que não desistirá da disputa, mesmo diante da possibilidade de Sarney fechar os votos nas bancadas do PSDB e DEM, que somam 26 senadores, além dos 20 peemedebistas e seis petebistas. O bloco governista tem 25 votos, e seus integrantes apoiam Tião Viana. Apesar de o líder do PDT, senador Osmar Dias (PR), ter declarado o apoio da bancada de cinco senadores ao petista, Sarney contabiliza aliados no partido.
Passeata contra demissões reúne milhares de metalúrgicos no ABC.


SÃO PAULO (Reuters) -

Uma manifestação realizada nesta terça-feira reuniu cerca de 15 mil trabalhadores do ABC paulista em protesto contra demissões e propostas de redução de jornada e de salário decorrentes da crise econômica mundial, segundo informou a CUT.
A passeata, realizada na avenida 31 de março em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, se seguiu a assembléias na porta das fábricas de veículos Ford, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen, além de indústrias de autopeças. A mobilização teve início às 6h e durou até 10h.
"A única maneira de atravessarmos este momento difícil é lutar pela garantia de empregos e salários. Por isso é preciso tomar as ruas, literalmente, como estamos fazendo agora", disse Artur Henrique da Silva, presidente da Central Única dos Trabalhadores, durante o ato.
Anunciando novas mobilizações, ele argumentou que nos últimos anos a indústria automobilística trabalhou a todo vapor e bateu recordes de produção e que, assim, teria condição de absorver a retração atual nas vendas.
A passeata acontece um dia após a reunião de centrais sindicais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, quando foram debatidas saídas para manter o consumo --como corte nos juros e redução no spread bancário--, mas nenhuma medida foi anunciada.
Também na segunda-feira o governo divulgou que foram fechados mais de 650 mil postos de trabalho com carteira assinada em dezembro, número bem superior aos 300 mil tradicionalmente perdidos no mês.
O sinal de alerta veio da General Motors, que cortou 744 funcionários temporários no dia 12.
Neste cenário, a Força Sindical iniciou negociações com a Federação das Indútrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que preveem corte de jornada e de salários sem garantia de emprego. Por pressão de outras centrais, a Força suspendeu as conversas.
Contrária às propostas, a CUT não participa das reuniões.
Na quarta-feira, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, leva ao presidente Lula em Brasília uma proposta para os trabalhadores do setor com a fixação de metas de produção e de emprego, precedidas de debates setoriais entres trabalhadores, empresários e governos.
O prefeito de São Bernando do Campo, Luiz Marinho (PT), ex-presidente da CUT, não compareceu à manifestação. A presença chegou a ser anunciada por sindicalistas, mas, segundo sua assessoria, ele cumpriu atividade na prefeitura.

(Reportagem de Carmen Munari)
ANÁLISE-Obama promete ação firme e audaciosa na economia.


Por Caren Bohan

(Reuters) - O recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu uma ação "firme e audaciosa" para reanimar a combalida economia norte-americana e garantiu que irá restaurar a posição dos EUA no mundo.
Veja abaixo o que o novo presidente dos Estados Unidos disse sobre sua agenda:
CONSTRUINDO AS BASES PARA UM ENORME ESTÍMULO ECONÔMICO
* Obama prometeu reanimar a economia norte-americana, a qual ele disse estar fortemente danificada pela "ganância e irresponsabilidade" e pela hesitação em tomar decisões difíceis. Ele disse que a atual crise econômica mostra que os mercados podem sair do controle "sem um olhar atento" e que a prosperidade tem de ser mais compartilhada.


* O novo presidente não deu detalhes sobre sua proposta de pacote de estímulo econômico de 825 bilhões de dólares. Mas ele disse que o plano -- que será usado na construção de novas estradas, pontes, linhas de transmissão de energia elétrica e outros projetos -- estabelecerá a fundação para o crescimento futuro.
* Numa tentativa de minimizar as preocupações envolvendo os custos do plano, Obama prometeu tornar o governo mais eficiente e garantir que os recursos sejam gastos sabiamente.
PROMESSAS DE REFORMAS AS REGRAS DE WALL STREET, E REFORMAR O SISTEMA DE SAÚDE
* A referência de Obama à falta de um olhar atento sobre os mercados sinalizou que uma de suas prioridades será a reforma da regulação financeira. Numa indicação de que como ele pretende formar o debate em torno da reforma de Wall Street, Obama elogiou a capacidade dos mercados de gerar riqueza e espalhar a liberdade, mas insistiu que uma supervisão cuidadosa é essencial.
* Obama listou as reformas dos sistemas de saúde e de educação e medidas para combater a mudança climática entre suas principais prioridades domésticas.
"HUMILDADE E MODERAÇÃO" NA POLÍTICA EXTERNA
* Obama fez referência à sua eleição histórica como primeiro presidente negro da história dos EUA para enfatizar o que ele classificou de capacidade da nação para o progresso, e disse que os Estados Unidos podem retomar sua posição no mundo ao dar o exemplo.
O novo presidente disse que o poder norte-americano "cresce por meio de seu uso prudente, nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, das qualidades de humildade e moderação".
* Obama prometeu deixar o Iraque de maneira responsável e "forjar uma paz conquistada arduamente no Afeganistão".
* Ele também enfatizou sua disposição de combater os inimigos dos EUA, dizendo que os Estados Unidos "estenderão a mão se vocês estiverem dispostos a descerrar o pulso".
* Obama prometeu aproximar-se dos muçulmanos de todo o mundo, afirmando querer "buscar uma nova forma, baseado no interesse e no respeito mútuos".
* Um dos primeiros atos de Obama como presidente pode ser o anúncio de um novo enviado para o Oriente Médio. Obama deve nomear o ex-senador George Mitchell para o cargo pouco depois da posse, segundo o Washington Post.
* Durante a ofensiva de 22 dias de Israel contra Gaza, Obama recusou-se a discutir o assunto em detalhes, argumentando que o país deve ter somente um presidente de cada vez. Mas ele prometeu durante a campanha que trataria do assunto de imediato após assumir a Presidência.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

DA ORGANIZAÇÃO DA JSB.


Direção Nacional, Direção Estadual, Direção Municipal


DIREÇÃO NACIONAL.

É a instancia responsável em organizar a militância em todo território nacional, além de ter papel na visibilidade da juventude, nos mais diversos níveis de atuação. É a instância máxima de deliberação da juventude. Alguns dos papéis da Direção Nacional são: acompanhar as Direções Estaduais nas suas ações, bem como buscar estruturar o trabalho dos estados juntos aos movimentos organizados pela sociedade. O debate periódico entre estas duas direções auxiliam na construção das bandeiras de lutas da JSB para com o povo brasileiro..A Direção Nacional é composta por secretarias que devem organizar nossa atuação, efetivando a formulação de Políticas Públicas na sua respectiva área de atuação, alem de auxiliar as direções estaduais..Assim como as demais direções, a Direção Nacional é eleita em congresso, realizado em nível nacional e acompanhado pela militância. Além de eleger os representantes e o Secretário Nacional de Juventude, que representará a JSB na Direção Executiva do Partido Socialista Brasileiro, o momento serve como instrumento para traçar metas e definir eixos de atuação a serem executados pela direção que se constitui..
EXECUTIVA
Secretário (a) Nacional de Juventude
Presidente Nacional
Secretário (a) Executivo
Secretária (a) de Comunicação
Secretário (a) de Planejamento e Finanças
Secretário (a) de Organização e Formação Política
Secretário (a) de Relações Internacionais
Secretário (a) de Movimento Estudantil
Secretário (a) de Políticas Públicas de Juventude
Secretário (a) de Direitos Humanos


DIREÇÃO ESTADUAL

Instancia intermediária entre a Direção Nacional é as Direções Municipais é a responsável direta pela organização da militância no respectivo estado de atuação, sendo responsável subsidiar com maior freqüência os municípios em ações que estimulem a sua organização e atuação..A direção estadual é composta por Secretárias que organizam a atuação na sua respectiva área, tendo como responsabilidade garantir o melhor funcionamento das Direções Municipais, através de encontros de formação política, debates, cursos, informativos, entre outros..A Direção Estadual é eleita no Congresso Estadual da JSB, onde também se elege o Secretario (a) Estadual que representará a JSB na direção executiva estadual do Partido, sendo o seu mandato de dois anos e sua composição conforme abaixo:.
EXECUTIVA
Secretário (a) de Juventude
Presidente Estadual
Secretário (a) Executivo(a)
Secretário (a) de Planejamento e Finanças
Secretário (a) de Organização e Formação Política
Secretário (a) de Comunicação
Secretário (a) de Políticas Públicas de Juventude
Secretário (a) de Movimento Estudantil
Secretário (a) de Direitos Humanos

DIREÇÃO MUNICIPAL.

É o principal foco de atuação da JSB, nada acontece sem que as Direções Municipais estejam envolvidas. Com as direções fortes e atuantes o trabalho de toda a juventude se torna forte e ganha visibilidade, desta forma facilita a organização de fóruns, encontros, seminários e outras atividades de conscientização da militância e da comunidade. A Direção Municipal é composta por Secretários que organizam a atuação na sua respectiva área (bairros, regiões, distritos, etc.)..A Direção Municipal é eleita nos Congressos Municipais da Juventude onde se elege o Secretario Municipal de Juventude que representará a JSB na Direção Executiva Municipal do PSB. Nos municípios onde houver mais de uma Zona Eleitoral, estará assegurado constituir o Secretariado e/ou Coordenadoria Plena, a fim de auxiliar nos trabalhos da Direção Municipal..A Juventude Socialista Brasileira atua nos Movimentos Sociais, na institucionalidade e na Sociedade em geral (Movimentos Universitário, Secundarista, Cultural, Mulheres, Étnico, Jovens Trabalhadores, Movimento Popular e Política Pública de Juventude). No sentido de fortalecer e organizar melhor a nossa atuação na sociedade e nas mais variadas áreas que a JSB se organiza em Frentes de Atuação e Coletivos.
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(*) Texto: Juventude Socialista Brasileira do Estado de São Paulo
Gestão “Quebrando o Silêncio”
A crise do capitalismo e o papel dos socialistas

Roberto Amaral (*)

Depois do ‘fim da história’, depois da vitória do neoliberalismo, depois do assassinato do marxismo, a queda do muro do capitalismo. E o escandaloso silêncio das esquerdas brasileiras. Walt Street se corrói (primeiro a eclosão esperada da crise hipotecária nos EUA, depois a bolha especulativa) em mais uma crise cíclica do capitalismo e os analistas de ontem, os pregoeiros do enterro da Esquerda, de novo e como sempre estão nas páginas da direita impressa, no vídeo das TVs, deitando novas regras, muitas delas as velhas regras do keynesianismo que ontem denunciavam como paradigma do arcaico. E a sociedade é empanturrada de receitas e remédios, panacéias e alquimias, cujo único objetivo é salvar o que não tem cura: o capitalismo.
Outro dia, num telão, um ex-presidente do BC, redivivo personagem da ditadura, dizia que nada havia por corrigir no capitalismo em crise, pois ninguém mais querela voltar ao estatismo. Ora voltar ao estatismo é coisa do governo Bush, do governo inglês, estatizando bancos e a maior seguradora do mundo....
Seja aqui seja ali, onde a crise larva como rastilho de pólvora, atingindo todo o mundo mas principalmente os emergentes, a receita é única: proteger o sistema financeira, o mais sagrado dos santos adorados no altar do capitalismo. E assim, por toda parte, sob o silêncio de uma esquerda assustada, uma vez e como sempre o dinheiro do povo é canalizado para salvar as dívidas do sistema bancário, salvar com nossas economias as contas dos banqueiros, pegos em meio a criminosa especulação financeira.
Ninguém fala na economia real, que precisa ser amparada, pois ela, com a redução do crédito, é a principal atingida, agravando o desemprego, a pobreza e a concentração de renda. A Esquerda não fala que essa crise é estrutural e inseparavelmente inerente ao capitalismo, indissociável do modo de produção capitalista.
No Brasil, em nosso governo, doamos dinheiro aos bancos para que eles comprem outros ativos - quando deveríamos estar fortalecendo os bancos estatais e a economia popular. A grande banca ganha na crise e no ‘tratamento’ da crise. Livra-se das limitações do compulsório, mas se recusa à concessão de crédito aos pequenos e médios empresários, mesmo utilizando recursos do Erário. E em nosso país nos rejubilamos com a concentração bancária, que anula a concorrência, e transferimos os riscos do setor privado ao sistema público. A velha e cediça lei: privatização dos lucros e socialização dos prejuízos.
Mas até aí, tudo bem; tudo bem porque essa é a norma de nossa história recorrente. Tudo bem, modus in rebus, pois já era nosso direito almejar a um enfrentamento não-ortodoxo, porque ortodoxia neoliberal – que ficou décadas e décadas de mãos livres para fazer tudo que lhes desse na veneta - fracassou, é o defunto mal-cheiroso que a direita impressa se recusa a enterrar. Tudo bem, modus in rebus, porque é inaceitável o silêncio da esquerda brasileira, que não denuncia a farsa e não cumpre com seu dever histórico que é o de denunciar a falência do capitalismo. Esta não é a crise recorrente do neo-liberalismo, é a crise do capitalismo. Este, sim, é o momento de resgatarmos nossas teses, demonstrar a inviabilidade desse sistema inumano, que gera a própria crise para nela procurar a sua alternativa.
Nós, os socialistas, não somos estatistas, mas esta é a hora de proclamar a necessidade da intervenção do público sobre o privado, da retomada das regulações do capitalismo. Esta é a hora da intervenção do Estado no domínio econômico para gerar o desenvolvimento e combater o desemprego e a pobreza. Esta é a hora de controlar o câmbio, estancar a evasão de divisas. Esta crise não é para ser enfrentada pelo Banco Central, por nenhum BC, mas principalmente pelo BC brasileiro, porque é uma crise estrutural, que não tem remédio e que pede o nosso combate..
Em 1929, com a grande crise, o Brasil, sob Vargas, soube construir as bases do Estado, organizar o país e estruturar a nação, preparando-a para a industrialização. Que faremos nós, quando temos equacionada nossa dívida externa, possuímos grandes reservas de energia e somos dos maiores produtores mundiais de alimentos e matérias-primas? Ficaremos repetindo aladainha dos fracassados?.
O PSB precisa afastar-se da pasmaceira que atinge a esquerda socialista. Esta é a hora de nosso avanço, de retomarmos a denúncia, de promovermos o debate em todos os espaços do movimento social. Estamos sendo chamados pela história para promover uma profunda e didática doutrinação socialista.
Ao mesmo tempo precisamos levar nosso governo a tomar as posições progressistas que pode adotar para enfrentar a crise: garantia do poder de compra dos salários; reforço do papel do Estado; intervenção nos setores e áreas estratégicas; defesa dos setores produtivos nacionais; promover o crescimento econômico através de investimento do setor público e assegurar a criação de empregos; fortalecimento e expansão do mercado interno; reforço das funções sociais do Estado e proteção das regiões e populações mais carentes.

(*) Roberto Amaral, vice-presidente nacional do Partido SocialistaBrasileiro (PSB).
12º Coneb da UNE: 17 a 20/01, em Salvador.



A capital da Bahia será o ponto de encontro de jovens de todo o Brasil entre os dias 17 e 20 de janeiro. Eles definirão os rumos do Movimento Estudantil para 2009 durante o “12º Conselho Nacional de Entidades de Base” (Coneb), um dos principais fóruns de deliberação da UNE. Os representantes dos Centros e Diretórios Acadêmicos vão debater, principalmente, questões ligadas à educação, articulação e mobilização estudantil.


Esta edição do Conselho terá uma novidade: durantes os três dias de debates, plenárias e deliberações, os participantes terão também a oportunidade de discutir ponto a ponto o Anteprojeto de Reforma Universitária da UNE. Sua aprovação é o principal objetivo do evento..Para participar como delegado – estudantes com direito a voto na plenária final – é preciso ser indicado como representante de sua entidade, preencher a ata de eleição e enviar os documentos solicitados no regulamento do Coneb. Lembrando que delegados e suplentes pagam uma taxa de R$ 40,00. Para quem vai participar como observador, o valor da inscrição é de R$ 60,00. Em ambos os casos, o pagamento da inscrição assegura direito ao alojamento e a alimentação..O Coneb reúne intelectuais e personalidades políticas, que debaterão junto com os estudantes diversos temas, tais como: reforma política; integração da América Latina; políticas públicas de juventude; preservação da Amazônia; papel dos movimentos sociais; democratização dos meios de comunicação; reforma universitária e os rumos do trabalho cultural da UNE.

fonte: www.une .org.br

Edson Luís vive!


Desde o início da Ditadura Militar em 1964, o Movimento Estudantil (ME) tornou-se a principal força de oposição. No final de 67 e nos primeiros meses de 68, várias manifestações pelo Brasil foram reprimidas com violência. O Movimento manifestava-se não apenas contra a ditadura, mas também à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização. Esse processo tinha um duplo significado: estabelecimento do ensino pago, principalmente no nível superior; e direcionamento da formação educacional dos jovens para o atendimento das necessidades econômicas das empresas capitalistas (mão-de-obra especializada).
.Prisões e arbitrariedades eram as marcas da ação do governo em relação aos protestos dos estudantes. Essas agressões à liberdade atingiram seu apogeu no dia 28 de março de 68 com a repressão policial utilizada para desalojar dezenas de estudantes que estavam no Restaurante Universitário "Calabouço" no Rio de Janeiro, protestando contra as péssimas condições do ensino brasileiro. Nesta ocasião foi morto o estudante Edson Luís Lima Souto, de 17 anos.

O assassinato que comoveu e revoltou todo o País, serviu para acirrar ainda mais os ânimos e fortalecer a luta pelas liberdades. Durante o velório do estudante, o confronto com policiais ocorreu em várias partes do Rio de Janeiro. Nos dias seguintes, manifestações sucediam-se no centro da cidade, com repressão crescente, até culminar na missa da Candelária (02/04/68), em que soldados a cavalo investiram contra estudantes, padres, repórteres e populares.
No dia 26 de junho de 68, cerca de cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do Rio de Janeiro e realizaram o mais importante protesto contra a Ditadura Militar até então. A manifestação, iniciada a partir de um ato político na Cinelândia, pretendia cobrar uma postura do governo frente aos problemas estudantis e, ao mesmo tempo, refletia o descontentamento crescente com a situação do Brasil. Dela participaram também intelectuais, artistas, padres e um grande número de mães. .Assim como Edson Luís, muitos morreram na luta contra a ditadura e por um Brasil livre, onde o povo fosse dono de seu destino. Ou seja, onde o povo fosse poder – o poder popular! A Passeata dos Cem Mil foi um dos momentos mais importantes da luta de massas contra a ditadura e a morte de Edson Luís não foi o único fato motivador da manifestação, mas "a gota d'água que fez o copo transbordar".

.Portanto, relembrar os 40 anos da morte de Edson Luís significa refletir sobre a importância da participação popular, sobretudo, a participação da juventude nas transformações sociais do nosso país. Comemorar os 40 anos da "Passeata dos Cem Mil" é homenagear não só Edson Luís, mas todos(as) brasileiros(as) que deram aquilo que tinham de mais importante por esta transformação, suas vidas. Temos certeza que os sonhos revolucionários nunca vão morrer!
Os jovens na política

Jovens, devem estar cientes dos acontecimentos políticos em suas localidades (Municípios) em que vivem, bem como fazer um chamamento à responsabilidade de todos os jovens para que assumam de fato, e de direito, o seu lugar na condução dos destinos administrativos de seus Municípios.

Já não é mais aceitável que nossos adolescentes inteligentes, dinâmicos e criativos fiquem relegados a planos secundários ou totalmente ignorados nos programas e projetos administrativos dos Municípios.

Jovem, é chegada à hora de se fazer uma política onde a juventude seja de fato a prioridade em uma administração.

Você jovem é a alavanca necessária para dar o inicio, uma revolução administrativa, onde a participação do cidadão é fundamental para, com a transparência necessária de todos os atos administrativos, mostrar que apesar da carência de recursos, pode muito bem, propiciar a todos os segmentos da sociedade uma perspectiva de vida superior a queofereceram, se é que ofereceram alguma coisa.

Jovem, você já parou para pensar nesta pergunta: "Quando algum jovem foi chamado para ser um co-autor na condução dos destinos de seu Município?

Veja bem, todas as lideranças emergentes, cidadãos jovens, dinâmicos, competentes preparados cultural e intectualmente, são desprezados de qualquer possibilidade de serem co-gestores de uma administração.

Os jovens precisam de espaços político administrativo, com a conquista do espaço irá propiciar a sociedade uma administração inteligente e, sobretudo voltada para o progresso.Imaginamos uma empresa, uma instituição, uma sociedade, um município ou uma nação, bem sucedidos, tendo por administradores pessoas despreparadas e, sobretudo limitadas em termos de conhecimentos? É evidente que existem as exceções, mas até quando vamos ficar fazendo experiências na busca de uma exceção que dê certo? As coisas não acontecem por acaso, é preciso ir em busca das soluções para os problemas que se apresentam. Não devem aceitar lamentações como justificativas para falta de recursos, isto porque felizmente, os Municípios podem contar com cidadãos jovens, inteligentes, competentes, preparados, para através da criatividade, da competência, superar as dificuldades de ordem conjuntural.

Jovens, não somente o jovem etário é jovem na idade, mas jovem de idéias de mentalidade, jovem na criatividade, jovem no dinamismo, jovem de espírito, enfim, que saibam valorizar as experiências positivas do passado e que tenham a honradez e a coragem de assumir os erros, fazendo destes motivos para a busca constante do acerto.

A inserção da juventude na Política é de extrema importância para renovar quadros, trazer novas idéias e construir um novo caminho. Os jovens não podem ficar omissos, tem que acreditar na força como instrumento de transformação. O Jovem seja ele de direita ou esquerda, independente da sua ideologia, do partido em que esteja não pode ficar ausente das discussões que envolvem nosso futuro.

No exercício da cidadania, a participação do jovem amplia os espaços públicos, assim acabando com o individualismo na sociedade política. O eleitor jovem deve compreender que a política faz parte do nosso dia-dia e é fundamental para sobrevivência da sociedade. Devemos aumentar a participação da juventude nos debates políticos.

“Você Jovem é a alavanca necessária para dar o início a uma revolução administrativa”

Sérgio Francisco Furquim.


JSB em Brasília, Presidente Municipal de Parintins ao Centro com a Bandeira do Amazonas!

Parintins Presente!JSB Presente!

Dez princípios de um militante socialista



1. Todo socialista tem como princípio básico a consciência de que vivemos em um mundo capitalista. Compreendendo isso, a que perceber como um todo o capitalismo. Logo, o capitalismo não é, tão somente, os Estados Unidos, a Inglaterra, a Bélgica, o Canadá. O capitalismo é antes de tudo a combinação perversa entre a miséria e a opulência.
2. Todo o socialista tem o dever de entender que as incontáveis desgraças sociais, como a fome, o desemprego, a prostituição, a violência e outras tantas mazelas, decorrem do capitalismo.
3. Apesar da correta e necessária luta cotidiana de resistência a voracidade do capitalismo, cabe ao socialista entender que essa luta cotidiana, de caráter essencialmente reformista, não pode ser desassociada da luta clara e direta contra o capitalismo.
4. É tarefa diária de todo socialista denunciar o capitalismo utilizando-se de todos os meios (mídia) ao seu alcance. Desde o trabalho artesanal de pessoa a pessoa como outros meios como: panfletos, jornais, rádio, música, teatro, cordéis, murais, devem ser usados pelos socialistas para levar adiante, o trabalho de educação política cujo ponto de partida é esclarecer ao povo que seu sofrimento advém do capitalismo e nele não haverá salvação.
5. As idéias dominantes no seio do povo letrado e iletrado são as idéias impostas pelas classes dominantes. Assim sendo, é dever de todo socialista buscar meios criativos de remover a cultura da desigualdade tão bem plantada em nossa cabeça e construir uma nova cultura, a cultura socialista, a cultura da libertação.
6. É fundamental que todo socialista saiba com toda clareza a diferença entre poder e governo. O poder capitalista é o Estado capitalista com suas instituições de caráter vitalício. Enquanto os governos vão e vem o capitalismo, através do poder político que lhe oferece o estado burguês, se mantém. Todas as vezes que há conflitos entre governo e poder, o poder depõe o governo em nome da ordem, em nome do sistema.
7. A tarefa maior de todo socialista é o constante trabalho de educação política. Mas ao lado dessa tarefa existe a tarefa política que consiste em acumular força para se atingir os objetivos socialistas que haverão de vir, tão somente, através de uma profunda transformação social a partir da vontade política organizada e respaldada na realidade histórica.
8. Ao socialista é necessário saber conviver com o atraso, os equívocos, as fantasias, as ilusões que povoa, a cabeça das massas populares em vários níveis. Uma atitude de intolerância ou impaciência não ajuda a tarefa socialista. Porém, saber conviver com o atraso e o equívoco é uma coisa; outra bem diferente é explorar ou difundir o atraso, a ilusão, em troca de popularidade.
9. A consciência socialista deve tomar formas organizadas seja nos sindicatos, nas associações de bairros, nas assembléias populares, ou mais ainda através da forma mais avançada de organização: os partidos socialistas.
10. Todo socialista deve Ter claro que o socialismo é uma compreensão política do mundo e uma proposta concreta para a sua transformação. O socialismo não é, portanto, um credo, um desejo, uma vontade, uma utopia. O socialismo enquanto proposta é um imperativo histórico que, caso fracasse, mergulhará, irremediavelmente a humanidade na tragédia total.
Dez princípios de um militante socialista!!


1. Todo socialista tem como princípio básico a consciência de que vivemos em um mundo capitalista. Compreendendo isso, a que perceber como um todo o capitalismo. Logo, o capitalismo não é, tão somente, os Estados Unidos, a Inglaterra, a Bélgica, o Canadá. O capitalismo é antes de tudo a combinação perversa entre a miséria e a opulência.
2. Todo o socialista tem o dever de entender que as incontáveis desgraças sociais, como a fome, o desemprego, a prostituição, a violência e outras tantas mazelas, decorrem do capitalismo.
3. Apesar da correta e necessária luta cotidiana de resistência a voracidade do capitalismo, cabe ao socialista entender que essa luta cotidiana, de caráter essencialmente reformista, não pode ser desassociada da luta clara e direta contra o capitalismo.
4. É tarefa diária de todo socialista denunciar o capitalismo utilizando-se de todos os meios (mídia) ao seu alcance. Desde o trabalho artesanal de pessoa a pessoa como outros meios como: panfletos, jornais, rádio, música, teatro, cordéis, murais, devem ser usados pelos socialistas para levar adiante, o trabalho de educação política cujo ponto de partida é esclarecer ao povo que seu sofrimento advém do capitalismo e nele não haverá salvação.
5. As idéias dominantes no seio do povo letrado e iletrado são as idéias impostas pelas classes dominantes. Assim sendo, é dever de todo socialista buscar meios criativos de remover a cultura da desigualdade tão bem plantada em nossa cabeça e construir uma nova cultura, a cultura socialista, a cultura da libertação.
6. É fundamental que todo socialista saiba com toda clareza a diferença entre poder e governo.
O poder capitalista é o Estado capitalista com suas instituições de caráter vitalício. Enquanto os governos vão e vem o capitalismo, através do poder político que lhe oferece o estado burguês, se mantém. Todas as vezes que há conflitos entre governo e poder, o poder depõe o governo em nome da ordem, em nome do sistema.
7. A tarefa maior de todo socialista é o constante trabalho de educação política. Mas ao lado dessa tarefa existe a tarefa política que consiste em acumular força para se atingir os objetivos socialistas que haverão de vir, tão somente, através de uma profunda transformação social a partir da vontade política organizada e respaldada na realidade histórica.
8. Ao socialista é necessário saber conviver com o atraso, os equívocos, as fantasias, as ilusões que povoa, a cabeça das massas populares em vários níveis. Uma atitude de intolerância ou impaciência não ajuda a tarefa socialista. Porém, saber conviver com o atraso e o equívoco é uma coisa; outra bem diferente é explorar ou difundir o atraso, a ilusão, em troca de popularidade.
9. A consciência socialista deve tomar formas organizadas seja nos sindicatos, nas associações de bairros, nas assembléias populares, ou mais ainda através da forma mais avançada de organização: os partidos socialistas.
10. Todo socialista deve Ter claro que o socialismo é uma compreensão política do mundo e uma proposta concreta para a sua transformação. O socialismo não é, portanto, um credo, um desejo, uma vontade, uma utopia. O socialismo enquanto proposta é um imperativo histórico que, caso fracasse, mergulhará, irremediavelmente a humanidade na tragédia total.

domingo, 4 de janeiro de 2009

!!!Quem Somos!!!


Somos jovens que estamos nas universidades e escolas, nas periferias das grandes cidades ou no campo, em qualquer lugar que existam jovens. Somos a Juventude Socialista Brasileira (JSB), somos a galera que não mede esforço na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.Somos jovens como você, que somamos nossas energias e nossas idéias para contribuir na construção de uma sociedade onde o ser humano tenha seu devido valor. Hoje nossa sociedade se baseia na exploração do homem pelo homem e nosso país é dependente dos países desenvolvidos, que tentam nos impedir de ter um futuro melhor. Tentam nos impor à indiferença, pois acreditamos na imaginação, no trabalho, no entusiasmo e na alegria. Lutamos por um pais onde todos tenham a oportunidade de desfrutar a vida e de verem concretizar seus sonhos. Lutamos por um Brasil Melhor!


Por isso, aqui você encontrará um espaço para o debate, afinal somos a juventude que tem como lema "Socialismo e Liberdade". Aqui todos os simpatizantes e militantes podem opinar sobre nossa ações e resoluções.
Buscamos uma nova ordem na Política Municipal, onde verdadeiros Politicos jovens, não apenas jovens na idade, mas que sejam identificados com as politicas publicas que favoreçam a parcela jovem de Parintins que a tanto tempo vem sendo esquecida, mas que nestas ultimas gestões tem tido algumas conquistas graças á visão jovem do atual Prefeito Bi Garcia, que tem mostrado que sabe fazer politica moderna , sem assistencialismo e com politicas sólidas no que concerne á juventude e as politicas sociais.Quer um exemplo, agora temos a Secretaria de Juventude, Parintins Levou até Brasília 2 menbros da JSB para a Conferencia Nacional de Juventude em Brasília, Parintins deixou sua Marca lá, na discussão das PPJ, Políticas Públicas de Juventude , que beneficiarão jovens de todo o país e Parintins, através da JSB e Parintins lá esteve.

"É de luta e de primeira, é Juventude Socialista Brasileira!
Holderlan de Souza Presidente Municipal da JSB!