A UNE já retornou pra sua casa (terreno na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, onde se localizava a sede nacional da UNE, incendiada nos primeiros momentos do golpe de 1964) em uma reparação histórica fruto de uma intensa agenda de mobilização durante a Bienal de Cultura da UNE em principio 2007. Tal mobilização contou com a presença não apenas dos diretores da UNE como do conjunto do movimento estudantil.
A UNE está de volta a casa, porém segue longe, muito longe das lutas.
Recentemente durante as mobilizações da campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” a ausência da UNE foi, além de evidente, preocupante. A UNE não pode sofrer tanta influência direta em seus posicionamentos do seu campo majoritário (UJS / PCdoB). O fato do Presidente da ANP (Agencia Nacional do Petróleo), que é quem organiza os leilões das bacias de petróleo, ser o vice presidente do PCdoB Haroldo Lima não pode impedir que a UNE, com todo o seu peso histórico e de mobilizações fique passiva diante dos acordos na base do Governo Luis Inácio, o Lula.
A UNE não pode se pautar pelos compromissos assumidos pelo PCdoB / UJS na base do Governo Federal. Postura como a vergonhosa passeata estudantil apoiando Eduardo Paes do PMDB no segundo turno das eleições cariocas, nem mesmo diante das justificativas mais sem fundamentos que argumentavam que tal apoio teria sido apenas da presidente da UNE, como se a própria defesa de presidencialismo e suas atribuições para a UNE feita pela UJS fossem ignoradas, isso sem levar em consideração o fato de que Lucia Stumpf não é carioca, e não tem seu domicilio eleitoral no Rio de Janeiro, tendo como projeção política seu nome enquanto presidente da entidade.
A UJC possui a compreensão de que a entidade UNE é maior que as forças que a compõem, e, portanto, não devendo ser pautada pelas necessidades das organizações que a dirigem. Devemos fortalecer o dialogo da UNE diretamente com a base do movimento, com os estudantes, nos cursos, nas faculdades e universidades do Brasil. A UNE deve voltar suas atenções a um projeto de educação que de fato revolucione a educação superior brasileira, devemos debater em todo o lugar, onde houver estudantes a Universidade Popular, a possibilidade e a necessidade de se construir uma proposta de Universidade diferente, qualitativamente nova.
Queremos uma UNE independente de governos e partidos, que não se receie de criticar, mobilizar e organizar a luta dos estudantes e além, se integrar a todas as lutas justas e necessárias, mesmo contra o a presidência de Lula, com seus ataques aos direitos dos trabalhadores e sua política em defesa do interesse do grande capital.
A UJC reafirma seu compromisso com a UNE, desde sua fundação, passando pelos anos onde a UNE era dirigida pela direita, caçada pela ditadura, reorganizada pela base até os dias de hoje, mas nosso compromisso é político, não somente com o símbolo da UNE, nem com sua bandeira, mas com a sua luta, com sua trajetória, com o movimento estudantil representado e dirigido pela UNE. Defendemos a Unicidade do movimento estudantil, pois em momentos como esses a divisão e o pluralismo de organizações prejudica e divide o movimento, num momento de fragilidade, de ofensiva a cooptação pela elite dos movimentos sociais. A UJC defende uma UNE mais democrática, mais participativa, mais presente nas lutas estudantis.
Defendemos hoje, mais do que por possibilidade, mas por necessidade a tarefa de trazer a UNE de volta para as Lutas e para os estudantes.
A UNE está de volta a casa, porém segue longe, muito longe das lutas.
Recentemente durante as mobilizações da campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” a ausência da UNE foi, além de evidente, preocupante. A UNE não pode sofrer tanta influência direta em seus posicionamentos do seu campo majoritário (UJS / PCdoB). O fato do Presidente da ANP (Agencia Nacional do Petróleo), que é quem organiza os leilões das bacias de petróleo, ser o vice presidente do PCdoB Haroldo Lima não pode impedir que a UNE, com todo o seu peso histórico e de mobilizações fique passiva diante dos acordos na base do Governo Luis Inácio, o Lula.
A UNE não pode se pautar pelos compromissos assumidos pelo PCdoB / UJS na base do Governo Federal. Postura como a vergonhosa passeata estudantil apoiando Eduardo Paes do PMDB no segundo turno das eleições cariocas, nem mesmo diante das justificativas mais sem fundamentos que argumentavam que tal apoio teria sido apenas da presidente da UNE, como se a própria defesa de presidencialismo e suas atribuições para a UNE feita pela UJS fossem ignoradas, isso sem levar em consideração o fato de que Lucia Stumpf não é carioca, e não tem seu domicilio eleitoral no Rio de Janeiro, tendo como projeção política seu nome enquanto presidente da entidade.
A UJC possui a compreensão de que a entidade UNE é maior que as forças que a compõem, e, portanto, não devendo ser pautada pelas necessidades das organizações que a dirigem. Devemos fortalecer o dialogo da UNE diretamente com a base do movimento, com os estudantes, nos cursos, nas faculdades e universidades do Brasil. A UNE deve voltar suas atenções a um projeto de educação que de fato revolucione a educação superior brasileira, devemos debater em todo o lugar, onde houver estudantes a Universidade Popular, a possibilidade e a necessidade de se construir uma proposta de Universidade diferente, qualitativamente nova.
Queremos uma UNE independente de governos e partidos, que não se receie de criticar, mobilizar e organizar a luta dos estudantes e além, se integrar a todas as lutas justas e necessárias, mesmo contra o a presidência de Lula, com seus ataques aos direitos dos trabalhadores e sua política em defesa do interesse do grande capital.
A UJC reafirma seu compromisso com a UNE, desde sua fundação, passando pelos anos onde a UNE era dirigida pela direita, caçada pela ditadura, reorganizada pela base até os dias de hoje, mas nosso compromisso é político, não somente com o símbolo da UNE, nem com sua bandeira, mas com a sua luta, com sua trajetória, com o movimento estudantil representado e dirigido pela UNE. Defendemos a Unicidade do movimento estudantil, pois em momentos como esses a divisão e o pluralismo de organizações prejudica e divide o movimento, num momento de fragilidade, de ofensiva a cooptação pela elite dos movimentos sociais. A UJC defende uma UNE mais democrática, mais participativa, mais presente nas lutas estudantis.
Defendemos hoje, mais do que por possibilidade, mas por necessidade a tarefa de trazer a UNE de volta para as Lutas e para os estudantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário