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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Torneio Estudantil do CNSC foi um sucesso de participação


No último sábado (19 de Novembro) foi realizado o Torneio Estudantil do CNSC, a competição contou com a participação de 191 alunos do Turno Matutino e 84 do Turno Noturno em três modalidades: Xadrez, Futsal e Tênis de Mesa. Esta atividade esportiva foi realizada para comemorar o 1º lugar nos Jep´s 2011 e por inúmeros pedidos de nossos estudantes, o objetivo foi proporcionar aos nossos atletas um momento de lazer e mostrar que o Esporte também é um elemento transformador e uma ferramenta solidária.

Xadrez Feminino

1º Lugar – Iamara Rodrigues (9º “03)
2º Lugar – Brenda Okamura (8º “02”)
3º Lugar - Mariane dos Santos Oliveira (9º “03”)

Xadrez Masculino

1º Lugar – Victor Godinho (7º “04”)
2º Lugar – Otávio Batista (7º “04”)
3º Lugar – Daniel Xavier (7º “04”)


Campeões do Futsal (Turno Matutino)


Nível 01 – 6º “02” (Santos F.C)
Nível 02 – 7º “04” (Os Chapadinhas do Carmo)
Nível 03 – 8º “03” (Amendo - Bobos “year”)
Nível 04 – 9º “03” (Os Galáticos)
Nível 05 – Ensino Médio (Os campeões foram os atletas do 2º “01” após uma emocionante decisão nos pênaltis contra o 2º “02” que também fez uma excelente campanha)

Futsal Feminino – Cerca de 50 alunas participaram desta modalidade, as finalistas são as equipes do 9º “04”, 2º “02” e 8º ano “01”.



Agradecimentos a Direção do Colégio por nos ceder o espaço para a realização do torneio (Quadra, Refeitório e Sala de Ed. Física) e também a Coordenação do Projeto Jovem Cidadão no CNSC pelo material esportivo.

Ronda nos Bairros

Por Marcelo Ramos

O Governo vem anunciando um grande investimento em segurança pública. Novas viaturas, novo armamento e mais policiais militares são algumas das medidas que visam consolidar o programa “Ronda no Bairro”. Mas será que isso basta?

É verdade que a população ainda não sentiu os efeitos dos investimentos e que ainda vive uma situação de absoluta insegurança, mas a consolidação das medidas anunciadas deve dar uma mínima sensação de segurança pra quem hoje está tomado pelo medo.

No entanto, se os investimentos anunciados não estiverem acompanhados da conscientização e do comprometimento dos comandos das polícias com a ideia de uma segurança comunitária – construída em diálogo com a população – e, acima de tudo, da valorização salarial e profissional dos policiais, na certa o programa estará fadado ao fracasso.

Do ponto de vista da concepção de polícia comunitária, vejo avanços importantes no comando da Polícia Militar, que tem orientado seus comandados a fazer da comunidade sua aliada prioritária no combate ao crime. Já no comando da polícia civil, permanece uma visão pouco comprometida com a população e pouco preocupada em fortalecer e valorizar seus comandados, gerando insatisfação na corporação e desvalorização dos profissionais mais dedicados.

Já a valorização salarial e profissional dos policiais civis e militares precisa sair do discurso e ser efetivada com medidas concretas, como o envio pelo Governador da Lei dos Subsídios, a elaboração de uma lei garantidora de direitos para a promoção dos praças, e o atendimento das reivindicações salariais e de melhores condições de trabalho dos policiais civis.

Sem corrigir as distorções e os desvios de concepção no comando da polícia civil e sem a garantir melhorias salariais e profissionais, o Ronda nos Bairros tornar-se-á mais uma frustração.

Segurança pública se faz com viaturas, armas, prédios e computadores, mas se faz principalmente com homens e mulheres bem treinados, bem remunerados e valorizados profissionalmente.

Marcelo Ramos é Deputado Estadual pelo PSB-AM.

Ser Parlamentar



Por Marcelo Ramos

Tenho aproveitado os finais de semana para visitar o interior do Estado. No último fui à Codajás, no penúltimo à Autazes e ao Careiro Castanho, mas já passei por Apuí, Tabatinga, Parintins, Canutama, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Maués, Boa Vista do Ramos e Manacapuru.



Como tive 84% dos meus votos em Manaus e contaminados por uma visão estreita do papel do parlamentar, muitos me perguntam: “Mas por que viajar tanto para o interior seu os seus eleitores estão em Manaus?” A resposta é simples. Do dia que tomei posse em diante, não sou deputado dos meus eleitores, sou deputado de todo o povo amazonense e procurarei honrar esse compromisso.

Vou ao interior prestar contas do meu mandato, ouvir as demandas dos munícipes e fiscalizar as obras e programas do governo estadual e federal. Faço relatos do que vejo, denuncio os desmandos – não são poucos, e apresento proposituras legislativas para enfrentar os problemas que encontro nessas caminhadas.

Vivemos num Estado de dimensões continentais com pouca malha rodoviária intermunicipal, com transporte fluvial precário e com transporte aéreo feito em aeronaves pequenas e pousos em pistas não homologadas. As viagens são sempre arriscadas ou desconfortáveis – as vezes, os dois – mas sempre compensadas pela sensação de dever cumprido, pela gratidão das pessoas e pela exuberante beleza natural dos caminhos.

E assim vou chegando ao fim do primeiro ano como deputado estadual buscando fazer do mandato um instrumento de defesa dos interesses e melhorias das condições de vida do povo. Presente na capital e no interior, fiscalizador das contas e obras públicas e apresentando projetos de lei (já são mais de 40) com soluções legislativas pra os problemas denunciados.

Parabéns Gabriel. A viagem desse fim de semana me impediu de acompanhar a apresentação do grupo de dança do meu filho Gabriel. Já sei que foi um sucesso. Esse meu filhão só me dá orgulho.


O Autor é Deputado Estadual pelo PSB do Amazonas!

Contra a Farra dos Pilantras!



Ele emprega toda a família no Senado!!!


Só pra não perder a piada...

A JSB está empenhada em acabar com a bandalheira dos maus políticos.

Omissao Inaceitavel

Por Marta Suplicy

Quanto mais a sociedade avança na compreensão e, consequentemente, na aceitação da homossexualidade, maior a reação homofóbica. Isso vem de uma parte da sociedade (minoritária, mas estridente) e tem se agravado: discursos contra gays, violência de rua e assassinatos.

Há algumas décadas assistimos, na representação parlamentar, a um movimento em direção ao conservadorismo. Projetos como o de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, que apresentei há 16 anos, caducam.

Desarquivei com relativa facilidade o projeto de lei da Câmara 122, que criminaliza a homofobia. O texto, de autoria da ex-deputada federal Iara Bernardi, levou quatro anos para ser aprovado. Depois, tivemos um valoroso trabalho da ex-senadora Fátima Cleide, que o aprovou na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Hoje ele está na Comissão de Direitos Humanos.

A dificuldade que temos é a mesma de sempre: grupos religiosos que fazem da homofobia sua plataforma eleitoral, pessoas que confundem o combate aos atos de violência contra homossexuais com o apoio à união estável ou ao casamento e senadores nada interessados em se expor por um assunto cada vez mais radicalizado e mal compreendido por uma parte do eleitorado.

A consequência desse apequenamento e conservadorismo dos parlamentares tem sido o aumento de crimes homofóbicos no Brasil e a judicialização de uma responsabilidade que é do Congresso.

A Argentina, que tinha conduta conservadora em relação ao tema, aprovou, em julho de 2010, o casamento gay. Enquanto isso, temos espancamentos na avenida Paulista.

Algumas ações têm ajudado a contrapor essa omissão que envergonha nosso país: a ação proposta ao Supremo Tribunal Federal pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, que propiciou o histórico resultado favorável à união estável para casais homoafetivos, a impecável posição do dramaturgo Gilberto Braga na novela “Insensato Coração”, esclarecendo milhões, o meu requerimento ao Conselho Nacional de Justiça pela regulamentação da união estável e textos como o de Contardo Calligaris (Ilustrada, 10/11), que interpretam psicanaliticamente o ódio homofóbico.

Nesse momento, trabalho para aprovar no Senado um substitutivo ao PLC 122, com mudança no artigo 20, referente à liberdade de expressão. As modificações foram feitas em conjunto, por mim, por Toni Reis (presidente da ABGLT) e pelos senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres.

O Congresso brasileiro não pode continuar a reboque da sociedade. Já passou da hora de ele fazer sua parte para termos leis que reafirmem valores democráticos e humanitários neste mundo de outros valores que se descortina.

Juventude e Compromisso Público

Após crescimento obtido no ultimo pleito, o PSB passou a administrar 6 estados brasileiros (Amapá, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Espírito Santo), tornando-se o maior partido de esquerda em número de governadores. Neste cenário o crescimento da Juventude Socialista Brasileira não foi diferente, além de uma campanha diferenciada, a JSB conseguiu emplacar alguns de seus quadros para ocupar espaços de destaques nas assembléias legislativas e na Câmara dos Deputados, entre os quais destacamos os companheiros Domingos Neto, Glauber Braga e Luiz Noé, entre outros.

A participação da juventude em todo esse processo rendeu um novo patamar de dialogo com o partido e com agendes públicos eleitos, inclusive os aliados, sinalizando de fato que tema das Políticas Públicas de Juventude tem verdadeira importância e deva ocupar espaço de destaque na agenda dos governos.

Esse processo jamais acontece de forma isolada, foi sempre construído pela via da unidade e do trabalho compartilhado, em todos os aspectos.

Prova disso foi o Pacto pela Juventude [proposição das organizações da sociedade civil organizada que compõe o Conselho Nacional de Juventude -Conjuve] que foi assumido por todos nossos governadores, que já no período da campanha sinalizavam a tamanha importância que o tema havia ganhado.

O resultado destes compromissos já são visíveis em nossas administrações. A criação de espaços institucionais onde ainda estes não existem e o fortalecimento dos já instituídos são uma clara sinalização de que a autonomia de trabalho será uma marca a ser estabelecida no futuro.

Porém o nosso trabalho com as Políticas Públicas de Juventude não vem do processo eleitoral. Vem de muito antes. Com a ajuda ou sem a ajuda dos governantes a JSB sempre ressaltou a importância da implantação de uma Política Publica específica para o jovem como forma de empoderamento das suas ações.

Há diversas experiências construídas e executadas pela JSB, dentre a criação de órgãos, conselhos e programas voltados a juventude. Sempre construídos com participação efetiva da militância socialista.

Diversos são os espaços ocupados e trabalhos desenvolvidos por companheiros nas administrações públicas, na esfera municipal e estadual, mesmo quando o governo não é do PSB.

Entendendo que o avanço não pode ser interrompido, a JSB, por conta da demora do Conselho Nacional de Juventude na publicação do regimento da 2ª Conferência Nacional de Juventude, decidiu não parar o processo de construção da conferencia, que segundo decreto assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de agosto de 2010, deveria acontecer entre os dias 8 e 11 de Setembro de 2011. Porém sem regimento não há conferencia.

Exemplo deste comprometimento vem através da atuação do governo do estado do Acre, que não é administrado pelo PSB, e sim pelo PT, porém a responsabilidade do tema juventude está a cargo da JSB na figura do companheiro Thiago Higino – Assessor Especial de Juventude e que convocou nesta terça feira dia 23 de março de 2011 a sua Conferência Estadual de Juventude.

A atividade contou com o reforço do nosso companheiro Fabrício Lopes da JSB Paulista e também membro do CONJUVE.


A nossa luta não para por aí. Queremos o avanço, não o retrocesso. Continuaremos debatendo, avançando, com ou sendo estrutura.

Pois a adversidade é o combustível da nossa luta.

Avante! JSB rumo a 2ª Conferência Nacional de Juventude.

Texto de Talita Meng da JSB de São Paulo!

Brecht!

Um pouco de Brecht é sempre bom:

Elogio da Dialética

A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos

Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.

(Bertold Brecht)

Juventude Apoia as Mulheres!









A JSB AM apoia esta ideia.


Também lutamos pelo fim da violência contra as mulheres.

Faça a sua parte: http://www.homenspelofimdaviolencia.com.br/

Relato de um Socialista Brasileiro!

O Brasil é um país de muitos ditados e chavões (provavelmente este seja mais um deles) e a grande frase feita do momento é “os políticos são todos bandidos”. Todos querem que seus filhos sejam médicos, advogados ou militares, mas se de repente na rebeldia adolescente ele começa a militar no grêmio de seu colégio os pais logo torcem a cara e exclamam a plenos pulmões: não quero filho comunista e maconheiro (nunca entendi muito bem essa associação automática que as pessoas fazem entre ser de esquerda e fumar maconha).

Por sorte sou de uma família atípica, todos são políticos, envolvidos direta ou indiretamente com política, portanto não tive problemas em me dedicar à militância político-partidária. Lembro-me da campanha de 1989 (tinha apenas 8 anos) quando andava de cima para baixo com a bandeira do Lula. Aos 13 anos fui ao meu primeiro congresso estudantil. Tirei o título de eleitor assim que fiz 16 e aos 17 me filiei ao Partido Socialista Brasileiro por livre e espontânea vontade e em total liberdade de consciência.

Dentro de casa sempre tive o exemplo de que a política existe para mudar a vidas das pessoas. A boa política, que aplica Políticas Públicas sérias, modifica pra melhor. A má política, das trocas de favores e beneficiamentos, modifica para pior. Fiz a clara opção de trabalhar para mudar a realidade social de nosso país, alinhando-me assim à boa política. Lembro-me das discussões socialistas entre eu e Biel. Eu sempre mais ponderado e ele radical, revolucionário, a ponto de incorporar o “Hasta la victória siempre” à sua assinatura. E foi nesse clima que crescemos, debatendo política. Nas reuniões de família tanto dos Luna quanto dos Andrade o prato do dia é política, na certa.

Já estou há tanto tempo nisso que não me assusta mais a reação das pessoas à minha resposta sobre com o que eu trabalho. Política? Como assim? Você parece ser uma pessoa tão séria. E é aí que começa o trabalho de “evangelização” para quebrar esse estigma que as pessoas (induzidas pela grande mídia e por exemplos de alguns “colegas”) põem sobre a política e seus executivos. Eu poderia ser bancário? Sim, poderia. Poderia ser militar? Sim, também. Mas cada um nasce com aptidão, vocação e afinidade com determinada carreira, eu nasci com política correndo em minhas veias.

Não tenho pretensões eleitorais. Para mim basta estar perto. Contribuir. Colaborar. Intervir. Cobrar. E dar o meu melhor para mudar a vida dos outros. Às vezes uso da pequena influência que tenho para ajudar as pessoas (reparo de um vazamento, troca de uma lâmpada no poste etc), mas sou incapaz de pedir o favor de volta (até porque não foi um favor). Muito menos sou incapaz de deixar de fazer algo porque a área é de fulano ou beltrano.

E acreditem. Assim como eu há muitos outros executivos da política. Pessoas que muitas vezes abrem mão de estarem com a família, de beberem uma cerveja com os amigos e de baterem aquela pelada dos finais de semana, para se dedicarem a uma causa maior, a coletividade, a sociedade.
As pessoas podem não acreditar mais vivemos dignamente com nossos salários. Moramos de aluguel. Compramos carro popular em 60 vezes (no meu caso ando de transporte público). Fazemos carnê nas Casas qualquer coisa. E o pior, nossas contas no banco só vivem no cheque especial. Muitos inclusive têm outras ocupações para ajudar no orçamento.
Portanto, nada mais injusto do que generalizar. Sabemos que tem muitos que vêem na política uma forma de se dar. Mas esses não são políticos. Estão usando a política. Quantos não viram advogados para dar golpes nos incautos. E quantos viram policiais só para poder achacar “oficialmente”. E nem por isso a advocacia ou o a polícia deixam de ser dignas. Tudo vai da índole, da intenção. Esses que se aproveitam da política geralmente continuam com suas safadezas mesmo longe dela porque já as fazia antes de pensar em entrar na vida pública. E exemplos não faltam. Ninguém se corrompe do dia para a noite. Basta que se faça um breve exame na vida pregressa para saber quem é quem e para que banda ele tenderá.

O que precisa ser entendido é que não vivemos num estado despótico, logo do presidente da república ao vereador de Borá – SP (o município com o menor número de habitantes/eleitores no Brasil) todos são eleitos pelo voto direto do povo. Mesmo que tenhamos críticas a forma como nossos “representantes” são eleitos a poliarquia brasileira se mostra menos ruim do que os 21 anos de autoritarismo. O maior dos problemas é que as pessoas na sua maioria não se preocupam em conhecer em quem estão votando, menos ainda se importam em cobrar as promessas de campanha. Participação política não é só votar a cada dois anos. É mais que isso. Mas é também lembrar em quem se votou.

Assim sendo, chega de jogar a culpa na pobre política ou nos políticos (alguns nem tão pobres assim). Chame para si a responsabilidade de fazer diferente. Nosso Congresso é apenas um retrato em cores vivas das entranhas da sociedade. Que não são tão bonitas nem ao menos cheirosas. Se um parlamentar te oferecesse uma passagem de ida e volta ao Nordeste ou à Miami o que você diria? Já se perguntou quantas vezes já fez uso do nosso tão famoso jeitinho?

Não podemos cair na esparrela de crer que a política e os políticos são dispensáveis e inúteis. Se não for pela política será como? Terceiro setor? Só tem esse nome por estética porque nada é tão atrelado e dependente das benesses políticas do estado quanto ele. E o mercado? Muito menos. Em tempos de crise econômica global o que seria dele sem a política?

Para finalizar, afirmo e reafirmo. Sou político sim. Por vocação, aptidão e paixão. Não tenho vergonha dos que fazem mau uso da política pelo simples fato de não me julgar como eles, nem os julgo políticos. Na verdade a eles devoto minha revolta e meu desapreço, pena que infelizmente não possa simplesmente devota-los meu desprezo.


Em tempo, vale deixar um pequeno texto para reflexão geral.

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
(Analfabeto Político - Bertold Brecht)





Livio de Andrade Luna da Silva

Bacharel em Relações Internacionais

Militante Político

Filiado ao PSB desde 09/02/1999

Desculpem a moléstia

Por Eduardo Galeano


Quero compartilhar com vocês algumas perguntas, moscas que zumbem na minha cabeça:

O zapatista do Iraque, o que jogou os sapatos contra Bush, foi condenado a três anos de prisão. Não merecia, na verdade, uma condecoração?

Quem é o terrorista? O zapatista ou o zapateado? Não é culpado de terrorismo o serial killer que, mentindo, inventou a guerra do Iraque, assassinou a um montão de gente, legalizou a tortura e mandou aplicá-la?

São culpados os habitantes de Atenco, no México, ou os indígenas mapuches do Chile, ou os kekchies da Guatemala, ou os camponeses sem terra do Brasil, todos acusados de terrorismo por defender seu direito à terra? Se sagrada é a terra, mesmo se a lei não o diga, não são sagrados também os que a defendem?

Segundo a revista Foreign Policy, a Somalia é o lugar mais perigoso do mundo. Mas quem são os piratas? Os mortos de fome que assaltam navios ou os especuladores de Wall Street, que há anos assaltam o mundo e agora recebem multimilionárias recompensas por suas atividades?

Porque o mundo premia os que o saqueiam?

Por que a justiça é cega de um único olho? Wal Mart, a empresa mais poderosa de todas, proíbe os sindicatos. McDonald’s, também. Por que estas empresa violam, com delinqüente impunidade, a lei internacional? Será que é por que no mundo do nosso tempo o trabalho vale menos do que o lixo e valem menos ainda os direitos dos trabalhadores?

Quem são os justos e quem são os injustos? Se a justiça internacional realmente existe, por que não julga nunca aos poderosos? Não são presos os autores dos mais ferozes massacres? Será que é porque são eles que têm as chaves das prisões?

Por que são intocáveis as cinco potências que tem direito de veto nas Nações Unidas? Esse direito tem origem divina? Velam pela paz os que fazem o negócio da guerra? É justo que a paz mundial esteja a cargo das cinco potências que são as cinco principais produtoras de armas? Sem desprezar aos narcotraficantes, este também não é um caso de “crime organizado”?

Mas não demandam castigo contra os senhores do mundo os clamores dos que exigem, em todos os lugares, a pena de morte. Só faltava isso. Os clamores clamam contra os assassinos que usam navalhas, não contra os que usam mísseis.

E a gente se pergunta: já que esses justiceiros estão tão loucos de vontade de matar, por que não exigem a pena de morte contra a injustiça social? É justo um mundo em que a cada minuto destina três milhões de dólares aos gastos militares, enquanto a cada minuto morrem quinze crianças por fome ou doença curável? Contra quem se arma, até os dentes, a chamada comunidade internacional? Contra a pobreza ou contra os pobres?

Porque os adeptos fervorosos da pena de morte não exigem a pena de morte contra os valores da sociedade de consumo, que cotidianamente atentam contra a segurança pública? Ou por acaso não convida ao crime o bombardeio de publicidade que aturde a milhões e milhões de jovens desempregados ou mal pagos, repetindo para eles dia e noite que ser é ter, ter um automóvel, ter sapatos de marca, ter, ter, e que não tem, não é?

E por que não se implanta a pena de morte contra a pena de morte? O mundo está organizado a serviço da morte. Ou não fabrica a morte a industria militar, que devora a maior parte dos nossos recursos e boa parte das nossas energias? Os senhores do mundo só condenam a violência quando são outros os que a exercem. E este monopólio da violência se traduz em um fato inexplicável para os extraterrestres e também insuportável para os terrestres que ainda queremos, contra toda evidência, sobreviver: os humanos somos os únicos especializados no extermínio mútuo e desenvolvemos uma tecnologia da destruição que está aniquilando, de passagem, ao planeta e a todos os seus habitantes.

Esta tecnologia se alimenta do medo. É o medo que fabrica os inimigos que justificam o desperdício militar e policial. E em vias de implantar a pena de morte, que tal se condenamos à morte o medo? Não seria saudável acabar com essa ditadura universal dos assustadores profissionais? Os semeadores de pânico nos condenam à solidão, nos proíbem a solidariedade: salve-se quem puder, destruam-se uns aos outros, o próximo é sempre um perigo que se aproxima, olho, cuidado, esse cara vai te roubar, aquele vai te violar, este carrinho de nenê esconde bomba muçulmana e se essa mulher te olha, essa vizinha de aspecto inocente, certamente vai te contagiar com a gripe Porcina.

No mundo de cabeça para baixo, dão medo até os mais elementares atos de justiça e de bom senso. Quando o presidente Evo Morales começou a refundação da Bolívia, para que esse país de maioria indígena, deixasse de ter vergonha de olhar no espelho, provocou pânico. Este desafio era catastrófico do ponto de vista da ordem racista tradicional, que dizia que era a unida ordem possível. Evo era, trazia o caos e a violência e por sua culpa a unidade nacional ia explodir em pedaços. E quando o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou que se negava a pagar as dívidas não legítimas, a noticia produziu terror no mundo financeiro e o Equador foi ameaçado com terríveis castigos, por estar dando um tão mau exemplo. Se as ditaduras militares e os políticos ladrões foram sempre mimado pelos bancos internacionais, não nos acostumamos já a aceitar como fatalidade do destino que o povo pague o garrote que o golpeia e a cobiça que o saqueia?

Mas será que se divorciaram para sempre o bom senso e a justiça? Não nasceram para andar juntos, bem pegadinhos, o bom senso e a justiça?
Não é de bom senso, e também de justiça, esse lema das feministas que dizem que se nós, os machos, ficássemos grávidos, o aborto seria livre? Por que não se legaliza o direito ao aborto? Será porque então deixaria de ser o privilegio das mulheres que podem paga-lo e dos médicos que podem cobrá-lo?

O mesmo acontece com outro escandaloso caso de negação da justiça e do bom senso: por que não se legalizam as drogas? Por acaso não se trata, como no caso do aborto, uma questão de saúde publica? E o país que tem mais drogados, que autoridade moral tem, que autoridade moral tem para condenar aos que abastecem sua demanda? E por que os grandes meios de comunicação, tão consagrados à guerra contra o flagelo da droga, não dizem nunca que ela provêm do Afeganistão quase toda a heroína que se consome no mundo? Quem manda no Afeganistão? Não é esse um país ocupado militarmente pelo pais messiânico que se atribui a missão de salvar a todos nós?

Por que não se legalizam as drogas pura e simplesmente? Não será porque elas dão o melhor pretexto para as invasões militares, além de brindar os mais suculentos lucros aos bancos que de noite trabalham como lavanderias?

Agora o mundo está triste porque se vendem menos carros. Uma das conseqüências da crise mundial é a queda da próspera indústria automobilística. Se tivéssemos algum resto de bom senso e um pouquinho de sentido de justiça, não teríamos que celebrar essa boa noticia? Ou por acaso a diminuição de automóveis não é uma boa noticia, do ponto de vista da natureza, que estará um pouquinho menos envenenada e dos pedestres, que morrerão um pouco menos?

Segundo Lewis Carroll, a Rainha explicou a Alice como funciona a justiça no país das maravilhas:

- Ai você tem – disse a Rainha. Está preso cumprindo sua condenação; mas o processo só vai começar na segunda-feira. E, claro, o crime será cometido no final.

Em El Salvador, o arcebispo Oscar Arnulfo Romero comprovou que a justiça, como a serpente, só morde aos descalços. Ele morreu baleado, por denunciar que no seu país os descalços nasciam condenados de atenção pelo delito de nascimento.

O resultado das recentes eleições em El Salvador não é de alguma forma uma homenagem. Uma homenagem ao arcebispo Romero e aos milhares que como ele morreram lutando por uma justiça justa no reino da injustiça?
Às vezes acabam mal as historias da História, mas ela, a História, não acaba. Quando diz adeus, está dizendo até logo.

Tradução: Emir Sader

Estatuto da Juventude-Aprovação Já!



As conquistas da juventude hoje são realidade. Após mais de 6 anos de discussão na Câmara dos Deputados, o Estatuto da Juventude foi aprovado, resultado de amplo debate com a sociedade, com a juventude brasileira.

2010 foi um ano de vitória, com a aprovação da Emenda 65 (PEC da Juventude) e 2011 segue da mesma forma. Essas vitórias só são comparadas a conquista do Voto aos 16 na Constituição de 1988.

E agora nossa força nos debates que produziram um rico documento deverá ser canalizada para mostrar aos senadores a importância da rápida aprovação do Estatuto da Juventude no Senado Federal. Nesse intuito foi criada nas redes sociais uma campanha pela aprovação imediata no Senado. ( http://www.facebook.com/pages/Campanha-pela-aprova%C3%A7%C3%A3o-do-Estatuto-da-Juventude/273959159310872)

A JSB está empenhada na discussão com os senadores através de nosso companheiro, o Dep. Federal Domingos Neto que também preside a Frente Parlamentar de Juventude.

Domingos foi fundamental nas conversar e articulação para que o Estatuto fosse colocado na pauta de votação da Câmara dos Deputados, além das articulações para que os mais amplos segmentos pudessem ser contemplados no texto final do Estatuto. ”Vivi a real democracia nesse processo, reunindo os deputados, contemplando interesses tão divergentes”, comemorou.

Agora ele, junto com nossos companheiros membros do Conselho Nacional de Juventude estão empenhados nas visitas e articulações com os senadores para que o Estatuto entre em pauta o mais breve possível.

sábado, 5 de novembro de 2011

Juventude Parintinense Fazendo História!


Ontem, 04 de Novembro de 2011, um dia Histórico para toda a juventude Parintinense, realizou-se na Câmara Municipal de Parintins audiência pública com propósito de encaminhar ao legislativo municipal as diretrizes propostas na Conferência Municipal de Juventude.
Além de apresentar as diretrizes, um grupo formado pela JSB, Movimento LGBT, Pelotão Mirim, Igrejas Católica, Adventista, Batista e JPT, lançaram o “Fórum Municipal de Juventude.






O fórum livre de Juventude de Parintins é um espaço autônomo, político e apartidário que visa amplificar os debates acerca das políticas públicas de juventude no âmbito Municipal, buscando assim reunir subsídios para que seja feita uma ampla defesa, e que se assegure de fatos os direitos do segmento juvenil em nosso município.


O fórum surge da necessidade de se estender os debates para além da conferência de Juventude, para que se ampliem as discussões para os bairros , comunidades, associações de moradores, igrejas, enfim todo e qualquer segmento ou parcela da sociedade onde encontrem-se jovens
Uma das metas é obter um diagnóstico o mais próximo possível da realidade do jovem Parintinense, o que é essencial para a construção do Plano Municipal de Juventude que é mecanismo integrante do Sistema Municipal de Juventude.


Apartir dos debates e estudos sobre o perfil e a realidade do jovem do Município é que poderá desenvolver-se de forma eficaz, meios para que se assegurem os direitos da juventude no Município, através de, por exemplo, de emendas á lei Orgânica que assegurem em seus parágrafos direitos da juventude previstos na PEC da Juventude ou Emenda 65 que assegura de forma clara e específica, direitos á juventude Brasileira.








O Presidente da Câmara Vereador Juscelino Melo Manso (PSB) , assegurou espaço para que a juventude presente possa acompanhar a comissão de orçamento da câmara , para que os jovens participem da formatação da LDO, a Lei orçamentária do Município propondo dentro das possibilidades reais do Município investimentos específicos para Juventude.