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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Juventude e a Política!

Muito tem sido discutido a respeito do voto consciente, qual a forma mais correta e coerente de se escolher seus governantes, e todos nós aptos a votar temos este instrumento que é o voto como o meio desta escolha, porém tendo uma arma de tão grande importância como esta é necessário também que haja um senso de responsabilidade de igual tamanho.
Segundo o escritor Bertold Brecht, ”o pior analfabeto é o analfabeto político, ele não ouve não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, da farinha....do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra e corrupto....

Isto demonstra a responsabilidade que adquirimos no ato de votar, mas de certo muitos de nós nos privamos desta responsabilidade por acreditar que ela não é de nossa alçada ou que não podemos fazer nada a fim de mudar os problemas que afligem nossa sociedade. Este é o grande mal que faz com que esta má ideologia sobre as relações políticas criem uma onda de descrença naquela que em seus primórdios nasceu como arte, a arte de governar a pólis (cidade), que teve bases filosóficas na sua criação a nossa política.
Esta arte de governar a cidade é o que temos hoje por política, mas de fato o que se tem observado é que ao longo da história esta foi desvirtuando-se, e o hoje o que temos é a politicalha, uma instituição corrompida e com uma visão diferente daquela para qual fora criada, servir ao bem comum, servir ao povo.
Grande parte deste desvio tem sua origem justamente nesta questão das más escolhas, causadas por um total desconhecimento do real teor da política e de suas relações sociais, que são ou deveriam ser as bases de seus fundamentos, servir ao povo.A falta de participação por parte do povo e principalmente por parte da juventude, que é quem de fato deveria se aproximar cada vez mais da política, pois o fato de nos abstermos da política é que nos torna meros espectadores á mercê de qualquer escolha alheia ás nossas vontades, é essencial que sejamos cidadãos plenos, dotados de uma consciência critica e política plena, que sejamos capazes de reinvidicar quando necessário, e lutar por nossos direitos.
E por que não começar uma revolução política, uma revolução intelectual por meio da juventude, já que em uma cidade como Parintins, que tem admitido cada vez mais sua vocação acadêmica, estudantil, os grandes formadores de opinião e quem sabe os grandes políticos do amanhã fazem parte desta juventude como falar em renovação política se a juventude se afasta e não participa da política, e deixa tudo na mão de meia dúzia de tubarões que fazem o que bem entendem uma vez que não se cobra mais ação e transparência da forma que deveria ser feita.
Por que não realizar uma aproximação entre a política e a juventude parintinense que tanto tem estado afastada do cenário político desta cidade.Pois é começando desde cedo, das bases que se constrói um pensamento sólido que se constroem ideais de vida e luta por uma sociedade mais justa na medida do possível, a juventude é capaz, é forte é corajosa o jovem vai a luta, mostra a cara e enfrenta os problemas sem correr, é esta força e altivez que é a principal arma que é capaz de transformar a juventude na grande revolucionaria destes tempos em que a descrença é o único sentimento que se tem sobre política, vamos dar um voto á mudança á transparência e á liberdade, e a retomada dos valores éticos e morais.Como dizia a música “os velhos de Brasília não podem ser eternos” o que diremos dos velhos de Parintins.

Vamos criar uma juventude realmente engajada em ideais comuns a todos, uma juventude socialista de verdade.


O autor é Acadêmico do curso de Biologia da Uea e Presidente da Juventude Socialista Brasileira de Parintins

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